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19/05/2005
-
10h25
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a economia informal urbana mostra que a maioria das empresas informais (94%) não utilizou crédito nos três meses anteriores à pesquisa. Os dados são referentes ao ano de 2003.
Entre as que procuraram crédito, as principais fontes de recursos foram: bancos públicos ou privados na avaliação de 58% das empresas, o próprio fornecedor (16%) e amigos ou parentes (16%).
As empresas de empregadores tendem a procurar mais os bancos em busca de crédito. Entre as que precisaram tomar recursos emprestados, 71% procuraram os bancos. Já nas empresas de trabalhadores por conta própria, apenas 54% recorreram aos bancos.
Em 2003, 83% das empresas informais não tinham dívidas. O dado, aparentemente positivo, reflete também o baixo nível de investimentos.
Serviços.
A pesquisa do IBGE investigou também o acesso aos serviços financeiros e não-financeiros. Segundo os empresários dos setores da indústria de transformação e extrativa, comércio e reparação, serviços de alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, o crédito era o serviço considerado mais importante.
Entre os empresários das atividades de construção civil, atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas, educação, saúde e serviços sociais, a formação profissional era o item mais relevante.
Em 2003, apenas 12% das empresas do setor informal utilizavam serviços de informática.
Entre os serviços financeiros, a maioria dos empreendedores informais não usava os serviços que prometem maior comodidade ao cliente como o débito em conta corrente (2%), os pagamentos pela Internet (1%) e por telefone (menos de 1%). A proporção das empresas que não faziam transações financeiras chegava a 14%.
O percentual de empresas do setor informal com até cinco empregados que dispunham de conta corrente era de 40%, apenas 32% tinham direito a talão de cheque. A maior parte realizava pagamentos por meio de correspondente bancário (37%) e agência bancária (34%).
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Pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a economia informal urbana mostra que a maioria das empresas informais (94%) não utilizou crédito nos três meses anteriores à pesquisa. Os dados são referentes ao ano de 2003.
Entre as que procuraram crédito, as principais fontes de recursos foram: bancos públicos ou privados na avaliação de 58% das empresas, o próprio fornecedor (16%) e amigos ou parentes (16%).
As empresas de empregadores tendem a procurar mais os bancos em busca de crédito. Entre as que precisaram tomar recursos emprestados, 71% procuraram os bancos. Já nas empresas de trabalhadores por conta própria, apenas 54% recorreram aos bancos.
Em 2003, 83% das empresas informais não tinham dívidas. O dado, aparentemente positivo, reflete também o baixo nível de investimentos.
Serviços.
A pesquisa do IBGE investigou também o acesso aos serviços financeiros e não-financeiros. Segundo os empresários dos setores da indústria de transformação e extrativa, comércio e reparação, serviços de alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, o crédito era o serviço considerado mais importante.
Entre os empresários das atividades de construção civil, atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas, educação, saúde e serviços sociais, a formação profissional era o item mais relevante.
Em 2003, apenas 12% das empresas do setor informal utilizavam serviços de informática.
Entre os serviços financeiros, a maioria dos empreendedores informais não usava os serviços que prometem maior comodidade ao cliente como o débito em conta corrente (2%), os pagamentos pela Internet (1%) e por telefone (menos de 1%). A proporção das empresas que não faziam transações financeiras chegava a 14%.
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