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23/05/2005 - 09h07

Mercado reduz previsão de inflação pela primeira vez em 12 semanas

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

Pela primeira vez em 12 semanas, os analistas financeiros fizeram uma revisão para baixo da estimativa de inflação para este ano.

A redução das expectativas ocorre após o Banco Central ter elevado as taxas de juros --principal mecanismo para controle dos preços-- por nove meses consecutivos e após índices de inflação com ênfase nos preços ao atacado, como o IGP-M, terem apontado deflação.

De acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC, os analistas esperam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) termine o ano em 6,38%, ante previsão de 6,39% na semana passada.

Esse valor está acima do objetivo do BC, que é uma inflação medida pelo IPCA de 5,1% em 2005. Para o ano que vem, a expectativa do mercado foi mantida em 5%. A meta de inflação em 2006 é de 4,5%.

Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), a taxa básica de juros da economia, a Selic, foi elevada para 19,75%. A autoridade monetária eleva os juros para tentar controlar a inflação.

A previsão para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) teve uma pequena queda e passou de 6,44% para 6,34%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), a previsão caiu para 6,57%, era de 6,70%.

Ainda de acordo com o boletim Focus, feito semanalmente pelo BC, a taxa Selic deve cair para 18% até o final do ano. A mesma previsão da semana anterior. Para o ano que vem, a previsão da Selic foi mantida em 15,5% ao ano.

Balança

A previsão de superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- foi mantida em US$ 35 bilhões. Para o ano que vem, os analistas esperam que a balança comercial tenha no final de 2006 um saldo de US$ 28,93 bilhões.

Sobre o crescimento da economia, os analistas mantiveram a previsão de que o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por uma país) 3,5% neste ano. O número é o mesmo para a projeção do ano que vem.

Para a produção industrial, a expectativa é que ela cresça 4,39% neste ano.

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