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24/06/2005
-
13h05
da Folha Online
O BNDES suspendeu a liberação de financiamentos de cerca de R$ 228 milhões para o grupo Schincariol devido às recentes acusações de sonegação fiscal.
Segundo a Receita Federal, a empresa estaria envolvida num esquema responsável pelo desvio de R$ 1 bilhão dos cofres públicos nos últimos 5 anos. Por esse motivo, foram presos na semana passada oito diretores e cerca de 60 funcionários da empresa durante a "Operação Cevada".
A assessoria do BNDES informou que o departamento jurídico do banco optou pela suspensão dos empréstimos para avaliar a situação do grupo Schincariol. Os financiamentos foram aprovados em fevereiro último e uma "pequena parcela", não especificada pela assessoria, já tinha sido liberada.
Os recursos se destinam à construção de duas fábricas de cerveja, água mineral e refrigerantes nos municípios de Benevides (PA) e Igrejinha (RS), o primeiro no valor de R$ 122 milhões e o segundo, de R$ 106 milhões. Os recursos correspondiam a praticamente metade dos investimentos totais, sendo que o restante seria completado com caixa próprio da Schincariol.
Os recursos seriam repassados pelo Bradesco, no âmbito de um consórcio do qual também fazem parte o Itaú BBA, o Unibanco e o Banco do Brasil.
Ainda segundo o banco, as fábricas iriam aumentar em 16% a capacidade instalada de produção do grupo Schincariol, hoje em 27,4 milhões de hectolitros por ano. O grupo detém 14% do mercado nacional de cerveja e possui sete fábricas, espalhadas pelo interior paulista, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul e Maranhão.
A assessoria da Schincariol informou que não poderia se pronunciar sobre o bloqueio dos empréstimos pois os diretores da cervejaria continuam presos na Polícia Federal.
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Erramos: BNDES suspende empréstimos de R$ 228 milhões para Schincariol
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a "Operação Cevada"
BNDES suspende empréstimos de R$ 228 milhões para Schincariol
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O BNDES suspendeu a liberação de financiamentos de cerca de R$ 228 milhões para o grupo Schincariol devido às recentes acusações de sonegação fiscal.
Segundo a Receita Federal, a empresa estaria envolvida num esquema responsável pelo desvio de R$ 1 bilhão dos cofres públicos nos últimos 5 anos. Por esse motivo, foram presos na semana passada oito diretores e cerca de 60 funcionários da empresa durante a "Operação Cevada".
A assessoria do BNDES informou que o departamento jurídico do banco optou pela suspensão dos empréstimos para avaliar a situação do grupo Schincariol. Os financiamentos foram aprovados em fevereiro último e uma "pequena parcela", não especificada pela assessoria, já tinha sido liberada.
Os recursos se destinam à construção de duas fábricas de cerveja, água mineral e refrigerantes nos municípios de Benevides (PA) e Igrejinha (RS), o primeiro no valor de R$ 122 milhões e o segundo, de R$ 106 milhões. Os recursos correspondiam a praticamente metade dos investimentos totais, sendo que o restante seria completado com caixa próprio da Schincariol.
Os recursos seriam repassados pelo Bradesco, no âmbito de um consórcio do qual também fazem parte o Itaú BBA, o Unibanco e o Banco do Brasil.
Ainda segundo o banco, as fábricas iriam aumentar em 16% a capacidade instalada de produção do grupo Schincariol, hoje em 27,4 milhões de hectolitros por ano. O grupo detém 14% do mercado nacional de cerveja e possui sete fábricas, espalhadas pelo interior paulista, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul e Maranhão.
A assessoria da Schincariol informou que não poderia se pronunciar sobre o bloqueio dos empréstimos pois os diretores da cervejaria continuam presos na Polícia Federal.
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