Publicidade
Publicidade
24/06/2005
-
14h49
da Folha Online
A fabricante de alimentos Parmalat Brasil anunciou hoje que entrou com pedido de recuperação judicial --mecanismo que substituiu a concordata com a implementação da nova Lei de Falências.
A empresa, que está em concordata desde agosto de 2004, tinha um prazo de 24 meses para renegociar suas dívidas sem que os credores pudessem entrar com pedidos de execução de seus bens na Justiça.
"A migração do processo de concordata para a nova lei de recuperação judicial, nos termos da lei, além de permitir a continuidade dos entendimentos com seus credores financeiros, visa preservar as relações da empresa com seus fornecedores habituais, que não sofrerão qualquer alteração", diz nota divulgada hoje pela empresa.
Se o pedido de recuperação judicial da Parmalat for aprovado, a empresa terá 60 dias para apresentar um plano de viabilidade financeira para os credores. Além disso, a Parmalat ficará protegida por 180 dias de possíveis ações de execuções judiciais.
Em nota oficial, a empresa informou que a migração da concordata para a recuperação judicial também permitirá "saldar mensal e progressivamente seus passivos financeiros até a aprovação de um plano de recuperação pelo conjunto dos credores".
O pedido de recuperação judicial da Parmalat ocorre às vésperas do vencimento da primeira parcela da concordata, que precisaria ser paga em julho. Nesta data, a empresa deveria pagar 40% da dívida, estimada em R$ 1,8 bilhão.
A Parmalat fechou o primeiro trimestre do ano com um prejuízo de R$ 315,1 milhões, que representou uma alta de 303,8% em relação ao mesmo período de 2004.
O pedido de recuperação judicial da Parmalat foi aprovado pela diretoria e pelo conselho de administração da empresa. Segundo a empresa, a Parmalat SpA --acionista controlador-- também concordou com essa solução.
Leia mais
BNDES suspende empréstimo para Schincariol
Funcionários da Schin em Itu param fábrica para protestar
Empresas aéreas oferecem hotel e celular a passageiros
Especial
Leia mais sobre a Parmalat Alimentos
Parmalat Brasil recorre à nova Lei de Falências
Publicidade
A fabricante de alimentos Parmalat Brasil anunciou hoje que entrou com pedido de recuperação judicial --mecanismo que substituiu a concordata com a implementação da nova Lei de Falências.
A empresa, que está em concordata desde agosto de 2004, tinha um prazo de 24 meses para renegociar suas dívidas sem que os credores pudessem entrar com pedidos de execução de seus bens na Justiça.
"A migração do processo de concordata para a nova lei de recuperação judicial, nos termos da lei, além de permitir a continuidade dos entendimentos com seus credores financeiros, visa preservar as relações da empresa com seus fornecedores habituais, que não sofrerão qualquer alteração", diz nota divulgada hoje pela empresa.
Se o pedido de recuperação judicial da Parmalat for aprovado, a empresa terá 60 dias para apresentar um plano de viabilidade financeira para os credores. Além disso, a Parmalat ficará protegida por 180 dias de possíveis ações de execuções judiciais.
Em nota oficial, a empresa informou que a migração da concordata para a recuperação judicial também permitirá "saldar mensal e progressivamente seus passivos financeiros até a aprovação de um plano de recuperação pelo conjunto dos credores".
O pedido de recuperação judicial da Parmalat ocorre às vésperas do vencimento da primeira parcela da concordata, que precisaria ser paga em julho. Nesta data, a empresa deveria pagar 40% da dívida, estimada em R$ 1,8 bilhão.
A Parmalat fechou o primeiro trimestre do ano com um prejuízo de R$ 315,1 milhões, que representou uma alta de 303,8% em relação ao mesmo período de 2004.
O pedido de recuperação judicial da Parmalat foi aprovado pela diretoria e pelo conselho de administração da empresa. Segundo a empresa, a Parmalat SpA --acionista controlador-- também concordou com essa solução.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice