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24/06/2005 - 20h06

Prefeito de Itu encabeça manifestação contra fechamento da Schincariol

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MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

Pelo menos 2.000 pessoas fizeram uma manifestação na tarde desta sexta-feira, na praça central de Itu (103 km a noroeste de São Paulo), em apoio ao grupo Schincariol e contra a ameaça de fechamento da fábrica na cidade.

A manifestação, encabeçada pelo prefeito de Itu, Herculano Júnior (PV), teve participação de funcionários da fábrica, moradores da cidade, sindicalistas, comerciantes e autoridades locais. A estimativa do número de participantes é da prefeitura.

Os funcionários da Schincariol estão preocupados com o futuro da fábrica da cidade, que abriga a sede do grupo cervejeiro. Donos, diretores e advogados da empresa foram presos na semana passada durante uma operação conjunta da Receita Federal e Polícia Federal contra sonegação de impostos no setor de bebidas.

Além da sonegação fiscal, a família Schincariol é suspeita de estar envolvida nos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção de funcionários públicos.

"A cidade se mobilizou para apoiar a empresa e em repúdio à forma truculenta como foi realizada a prisão dos diretores da empresa", disse o prefeito.

Funcionários da empresa foram levados de ônibus da fábrica até a praça matriz, no centro da cidade. A manifestação começou por volta das 13h e acabou às 15h.

Segundo a prefeitura, a empresa gera mais de 2.500 empregos diretos e é responsável por 10% da arrecadação mensal de ICMS --cerca de R$ 400 mil por mês.

"O objetivo da manifestação foi sensibilizar a sociedade da importância da empresa no país e, em especial, na cidade", disse Manoel Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Bebidas e Alimentos de Campinas e Região.

Segundo Martins, nos próximos dias, pode começar a faltar matéria-prima na fábrica para a fabricação de cerveja. "A produção está sendo feita com o estoque de matéria-prima, mas isso pode acabar porque muitos fornecedores já deixaram de entregar os produtos", disse Martins.

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