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05/12/2002
-
11h57
da Folha de S.Paulo
O comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) convidou sete novos países para se integrarem à aliança transatlântica. Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia passarão a fazer parte da organização em 2004. A Otan passará a contar com 26 membros e o seu poder se estenderá sobre Estados que, por décadas, estiveram sob o rígido controle de Moscou.
Os novos integrantes, que pertenciam à extinta aliança militar dos países do Leste Europeu, o Pacto de Varsóvia, criado em 1955 sob a liderança da União Soviética, devem comprometer-se com a proteção recíproca dos países-membros e também com a modernização das suas Forças Armadas.
Superada a Guerra Fria, com a queda do Muro de Berlim e a posterior desintegração da ex-URSS, o Pacto de Varsóvia deixou de existir. A Otan, que surgiu em 1949 como uma força militar para a proteção conjunta dos países capitalistas, perdeu sua função original, que era responder à ameaça de expansão soviética.
Transformou-se na única e mais poderosa aliança militar do Ocidente submetida ao controle de Washington. Nesse contexto, que se convencionou chamar de "pax americana", os Estados Unidos apresentam-se como os únicos capazes de garantir a estabilidade do planeta, graças ao seu poderio de intervenção global.
Colocada à margem pelos EUA nessa "guerra contra o terror", a organização tem procurado reestruturar-se para responder aos desafios atuais. George W. Bush, disposto a recuperar o prestígio da sua liderança, agora sem os arroubos de unilateralismo que caracterizaram o seu governo, procurou seus aliados da Otan, inclusive os novos convidados, conclamando-os a auxiliarem no desarmamento do Iraque e a se alinharem no combate sem trégua ao terrorismo internacional.
Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo. E-mail: rcandelori@uol.com.br
Leia mais:
Biologia: A reprodução das plantas verdes
História: A transição republicana e suas transformações
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Atualidades: Otan aprova a entrada de novos membros
ROBERTO CANDELORIda Folha de S.Paulo
O comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) convidou sete novos países para se integrarem à aliança transatlântica. Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia passarão a fazer parte da organização em 2004. A Otan passará a contar com 26 membros e o seu poder se estenderá sobre Estados que, por décadas, estiveram sob o rígido controle de Moscou.
Os novos integrantes, que pertenciam à extinta aliança militar dos países do Leste Europeu, o Pacto de Varsóvia, criado em 1955 sob a liderança da União Soviética, devem comprometer-se com a proteção recíproca dos países-membros e também com a modernização das suas Forças Armadas.
Superada a Guerra Fria, com a queda do Muro de Berlim e a posterior desintegração da ex-URSS, o Pacto de Varsóvia deixou de existir. A Otan, que surgiu em 1949 como uma força militar para a proteção conjunta dos países capitalistas, perdeu sua função original, que era responder à ameaça de expansão soviética.
Transformou-se na única e mais poderosa aliança militar do Ocidente submetida ao controle de Washington. Nesse contexto, que se convencionou chamar de "pax americana", os Estados Unidos apresentam-se como os únicos capazes de garantir a estabilidade do planeta, graças ao seu poderio de intervenção global.
Colocada à margem pelos EUA nessa "guerra contra o terror", a organização tem procurado reestruturar-se para responder aos desafios atuais. George W. Bush, disposto a recuperar o prestígio da sua liderança, agora sem os arroubos de unilateralismo que caracterizaram o seu governo, procurou seus aliados da Otan, inclusive os novos convidados, conclamando-os a auxiliarem no desarmamento do Iraque e a se alinharem no combate sem trégua ao terrorismo internacional.
Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo. E-mail: rcandelori@uol.com.br
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