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15/03/2006
-
10h26
LUCAS NEVES
da Folha de S.Paulo
Professores, funcionários e alunos da PUC-SP aprovaram uma greve das três categorias, a partir de hoje, por tempo indeterminado contra os cortes --30% dos docentes e servidores foram demitidos devido à crise financeira da instituição, que deve R$ 82 milhões para os bancos Bradesco e ABN Amro.
A decisão foi tomada ontem à noite em assembléia que lotou o Tuca, que comporta 672 pessoas.
Mas, embora alguns presentes à assembléia cantassem um bordão de unidade ("O movimento é unitário, é professor, aluno e funcionário"), a paralisação não tem a adesão de todos os setores. Estudantes de direito, de economia e administração e de relações internacionais, assim como professores de alguns departamentos, são contrários ao movimento.
A falta de consenso ficou clara na manifestação que os participantes da assembléia fizeram pelo campus e pela rua Monte Alegre, em frente à universidade, após o encerramento.
Os simpatizantes da greve gritavam: "PUC! PUC! Nós vamos parar!", enquanto cruzavam com estudantes da FEA (Faculdade de Economia e Administração), que empunhavam faixas com os dizeres "Democracia não é quem grita mais alto. Democracia é maioria" e "Pela manutenção do diálogo democrático, os alunos e professores da FEA são contra a greve".
Protesto
Aos gritos de "papa nazista, dom Cláudio avalista" e "xô, Satanás, dom Cláudio nunca mais", cerca de 50 estudantes da PUC-SP fizeram um protesto, de manhã, em frente à sede da Arquidiocese de São Paulo. A manifestação durou cerca de duas horas, mesmo tempo da reunião entre dom Cláudio e representantes de funcionários, alunos e professores da universidade.
Munidos com cartazes de papelão, nas quais apareciam dizeres como "vergonha" e "PUC em luta" (com o "A" substituído pelo "A" símbolo da anarquia), os estudantes chegaram à avenida Higienópolis, onde fica a arquidiocese, por volta das 11h.
Segundo uma das líderes da manifestação, a estudante do terceiro ano de letras Mariana Campos, 23, o ato era uma forma de mostrar que há resistência às decisões tomadas pela universidade.
Colaborou RICARDO GALLO, da Reportagem Local
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da Folha de S.Paulo
Professores, funcionários e alunos da PUC-SP aprovaram uma greve das três categorias, a partir de hoje, por tempo indeterminado contra os cortes --30% dos docentes e servidores foram demitidos devido à crise financeira da instituição, que deve R$ 82 milhões para os bancos Bradesco e ABN Amro.
A decisão foi tomada ontem à noite em assembléia que lotou o Tuca, que comporta 672 pessoas.
Mas, embora alguns presentes à assembléia cantassem um bordão de unidade ("O movimento é unitário, é professor, aluno e funcionário"), a paralisação não tem a adesão de todos os setores. Estudantes de direito, de economia e administração e de relações internacionais, assim como professores de alguns departamentos, são contrários ao movimento.
A falta de consenso ficou clara na manifestação que os participantes da assembléia fizeram pelo campus e pela rua Monte Alegre, em frente à universidade, após o encerramento.
Os simpatizantes da greve gritavam: "PUC! PUC! Nós vamos parar!", enquanto cruzavam com estudantes da FEA (Faculdade de Economia e Administração), que empunhavam faixas com os dizeres "Democracia não é quem grita mais alto. Democracia é maioria" e "Pela manutenção do diálogo democrático, os alunos e professores da FEA são contra a greve".
Protesto
Aos gritos de "papa nazista, dom Cláudio avalista" e "xô, Satanás, dom Cláudio nunca mais", cerca de 50 estudantes da PUC-SP fizeram um protesto, de manhã, em frente à sede da Arquidiocese de São Paulo. A manifestação durou cerca de duas horas, mesmo tempo da reunião entre dom Cláudio e representantes de funcionários, alunos e professores da universidade.
Munidos com cartazes de papelão, nas quais apareciam dizeres como "vergonha" e "PUC em luta" (com o "A" substituído pelo "A" símbolo da anarquia), os estudantes chegaram à avenida Higienópolis, onde fica a arquidiocese, por volta das 11h.
Segundo uma das líderes da manifestação, a estudante do terceiro ano de letras Mariana Campos, 23, o ato era uma forma de mostrar que há resistência às decisões tomadas pela universidade.
Colaborou RICARDO GALLO, da Reportagem Local
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