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15/03/2006
-
10h29
FÁBIO TAKAHASHI
enviado especial da Folha de S.Paulo a Brasília
O governo federal e a PUC de São Paulo começaram ontem a negociar uma ajuda à PUC-SP, que vive sua pior crise financeira. O Ministério da Educação se dispôs a intermediar um pedido de empréstimo ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas a possível verba não deve reverter nenhuma das demissões dos professores e funcionários.
A reitora da PUC, Maura Véras, foi ontem a Brasília para apresentar a situação da universidade, que deve R$ 82 milhões para os bancos Bradesco e ABN Amro.
"A PUC é uma universidade muito boa e tem papel simbólico na história do país. Na época da ditadura, permitiu que os intelectuais não saíssem do Brasil. Temos uma dívida com a PUC", disse o secretário da Educação Superior do MEC, Nelson Maculan.
Ele explicou que não haverá ajuda direta à instituição, pois seu orçamento atende às universidades federais. "Na questão da dívida, não podemos fazer quase nada. Mas é possível fazer a interlocução com o BNDES." A idéia é o banco estatal fazer empréstimo com juros mais baixos que os de mercado. "Está na nossa agenda procurar o BNDES", disse Véras.
O arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, disse ontem a representantes de docentes, funcionários e alunos que a hipótese de recontratação dos demitidos só será analisada se houver resposta positiva do BNDES.
Colaborou RICARDO GALLO, da Reportagem Local
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enviado especial da Folha de S.Paulo a Brasília
O governo federal e a PUC de São Paulo começaram ontem a negociar uma ajuda à PUC-SP, que vive sua pior crise financeira. O Ministério da Educação se dispôs a intermediar um pedido de empréstimo ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas a possível verba não deve reverter nenhuma das demissões dos professores e funcionários.
A reitora da PUC, Maura Véras, foi ontem a Brasília para apresentar a situação da universidade, que deve R$ 82 milhões para os bancos Bradesco e ABN Amro.
"A PUC é uma universidade muito boa e tem papel simbólico na história do país. Na época da ditadura, permitiu que os intelectuais não saíssem do Brasil. Temos uma dívida com a PUC", disse o secretário da Educação Superior do MEC, Nelson Maculan.
Ele explicou que não haverá ajuda direta à instituição, pois seu orçamento atende às universidades federais. "Na questão da dívida, não podemos fazer quase nada. Mas é possível fazer a interlocução com o BNDES." A idéia é o banco estatal fazer empréstimo com juros mais baixos que os de mercado. "Está na nossa agenda procurar o BNDES", disse Véras.
O arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, disse ontem a representantes de docentes, funcionários e alunos que a hipótese de recontratação dos demitidos só será analisada se houver resposta positiva do BNDES.
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