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15/03/2006
-
12h56
da Folha Online
Estudantes da PUC-SP realizavam uma manifestação no campus Perdizes (zona oeste de São Paulo) na manhã desta quarta-feira. Ontem (14), alunos, professores e funcionários aprovaram uma greve conjunta, por tempo indeterminado, contra os cortes ocorridos desde o início do ano.
Porém, por meio de sua assessoria de imprensa, a reitoria disse que grande parte dos professores e alunos esteve em aula nesta quarta. A Apropuc (associação dos docentes), ainda não se manifestou oficialmente.
Cerca de 30% dos docentes e servidores foram demitidos desde janeiro devido à crise financeira da instituição, que deve R$ 82 milhões a bancos.
Embora a greve tenha sido aprovada em assembléia que lotou o teatro Tuca, ela não é apoiada por todos os setores. Estudantes de direito, de economia e administração e de relações internacionais, assim como professores de alguns departamentos, são contrários ao movimento.
Logo após o encerramento da assembléia, na noite de terça, os participantes fizeram uma manifestação.
Enquanto os simpatizantes da greve gritavam: "PUC! PUC! Nós vamos parar!"; os estudantes da FEA (Faculdade de Economia e Administração) empunhavam faixas com os dizeres "Democracia não é quem grita mais alto. Democracia é maioria" e "Pela manutenção do diálogo democrático, os alunos e professores da FEA são contra a greve".
Protesto
Na manhã de terça, cerca de 50 alunos da PUC-SP fizeram um protesto em frente à sede da Arquidiocese de São Paulo, a quem está ligada a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade. Eles gritavam "papa nazista, dom Cláudio avalista" e "xô, Satanás, dom Cláudio nunca mais"
Munidos com cartazes de papelão, nas quais apareciam dizeres como "vergonha" e "PUC em luta" (com o "A" substituído pelo "A" símbolo da anarquia), os estudantes chegaram à avenida Higienópolis (região central de São Paulo), onde fica a arquidiocese, por volta das 11h.
A manifestação durou cerca de duas horas, mesmo tempo da reunião entre dom Cláudio e representantes de funcionários, alunos e professores da universidade.
Colaboraram LUCAS NEVES e RICARDO GALLO, da Folha de S.Paulo
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Estudantes da PUC-SP fazem manifestação, mas reitoria nega greve
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Estudantes da PUC-SP realizavam uma manifestação no campus Perdizes (zona oeste de São Paulo) na manhã desta quarta-feira. Ontem (14), alunos, professores e funcionários aprovaram uma greve conjunta, por tempo indeterminado, contra os cortes ocorridos desde o início do ano.
Porém, por meio de sua assessoria de imprensa, a reitoria disse que grande parte dos professores e alunos esteve em aula nesta quarta. A Apropuc (associação dos docentes), ainda não se manifestou oficialmente.
Cerca de 30% dos docentes e servidores foram demitidos desde janeiro devido à crise financeira da instituição, que deve R$ 82 milhões a bancos.
Embora a greve tenha sido aprovada em assembléia que lotou o teatro Tuca, ela não é apoiada por todos os setores. Estudantes de direito, de economia e administração e de relações internacionais, assim como professores de alguns departamentos, são contrários ao movimento.
Logo após o encerramento da assembléia, na noite de terça, os participantes fizeram uma manifestação.
Enquanto os simpatizantes da greve gritavam: "PUC! PUC! Nós vamos parar!"; os estudantes da FEA (Faculdade de Economia e Administração) empunhavam faixas com os dizeres "Democracia não é quem grita mais alto. Democracia é maioria" e "Pela manutenção do diálogo democrático, os alunos e professores da FEA são contra a greve".
Protesto
Na manhã de terça, cerca de 50 alunos da PUC-SP fizeram um protesto em frente à sede da Arquidiocese de São Paulo, a quem está ligada a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade. Eles gritavam "papa nazista, dom Cláudio avalista" e "xô, Satanás, dom Cláudio nunca mais"
Munidos com cartazes de papelão, nas quais apareciam dizeres como "vergonha" e "PUC em luta" (com o "A" substituído pelo "A" símbolo da anarquia), os estudantes chegaram à avenida Higienópolis (região central de São Paulo), onde fica a arquidiocese, por volta das 11h.
A manifestação durou cerca de duas horas, mesmo tempo da reunião entre dom Cláudio e representantes de funcionários, alunos e professores da universidade.
Colaboraram LUCAS NEVES e RICARDO GALLO, da Folha de S.Paulo
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