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27/11/2006
-
09h36
da Folha de S.Paulo
Representantes das cooperativas educacionais de São Paulo reconhecem que há entidades que não seguem a lei, mas afirmam que o modelo pode ser benéfico tanto para os professores quanto para as escolas.
"Em cooperativas sérias, o professor pode ter até mais benefícios do que na CLT", diz o diretor operacional da Fecesp (Federação das Cooperativas Educacionais do Estado de São Paulo), José Cláudio da Silva. Ele afirma que há entidades que oferecem uma espécie de fundo que banca os dias parados do docente e vantagens como previdência privada. "O professor só não tem aviso prévio e fundo de garantia. Mas, em geral, a hora-aula que ele ganha é maior do que a média, o que compensa isso."
Representantes de escolas afirmaram que as cooperativas ganharam força na educação há no máximo cinco anos.
"O modelo é muito bom para o profissional empreendedor, que cria projetos. Se a idéia dele é aceita por alguma empresa, ele ganha um percentual", diz o diretor da Cenacope (Central Nacional das Cooperativas dos Profissionais da Educação) Inácio Junqueira Moraes Jr.
O diretor--geral da Faculdade Sumaré, João Paulo dos Santos Netto, afirma que a escola usa cooperativas desde sua criação, há seis anos. "Pagamos R$ 63 por hora--aula, sendo que a média do mercado está em R$ 30." "Com o modelo, atraímos docentes formados na USP, na Unicamp, na FGV. Temos professores que estão aqui desde a criação da escola."
Silva, da Fecesp, lembra que há decisões judiciais favoráveis às cooperativas. Uma delas, da Justiça do Trabalho em Brasília, não viu problemas na contratação de cooperativa feita pelo Colégio e Faculdade AD1, do Distrito Federal. A sentença, de setembro, diz que os cooperados "têm colhido os frutos da atividade econômica em proveito comum".
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Representantes das cooperativas educacionais de São Paulo reconhecem que há entidades que não seguem a lei, mas afirmam que o modelo pode ser benéfico tanto para os professores quanto para as escolas.
"Em cooperativas sérias, o professor pode ter até mais benefícios do que na CLT", diz o diretor operacional da Fecesp (Federação das Cooperativas Educacionais do Estado de São Paulo), José Cláudio da Silva. Ele afirma que há entidades que oferecem uma espécie de fundo que banca os dias parados do docente e vantagens como previdência privada. "O professor só não tem aviso prévio e fundo de garantia. Mas, em geral, a hora-aula que ele ganha é maior do que a média, o que compensa isso."
Representantes de escolas afirmaram que as cooperativas ganharam força na educação há no máximo cinco anos.
"O modelo é muito bom para o profissional empreendedor, que cria projetos. Se a idéia dele é aceita por alguma empresa, ele ganha um percentual", diz o diretor da Cenacope (Central Nacional das Cooperativas dos Profissionais da Educação) Inácio Junqueira Moraes Jr.
O diretor--geral da Faculdade Sumaré, João Paulo dos Santos Netto, afirma que a escola usa cooperativas desde sua criação, há seis anos. "Pagamos R$ 63 por hora--aula, sendo que a média do mercado está em R$ 30." "Com o modelo, atraímos docentes formados na USP, na Unicamp, na FGV. Temos professores que estão aqui desde a criação da escola."
Silva, da Fecesp, lembra que há decisões judiciais favoráveis às cooperativas. Uma delas, da Justiça do Trabalho em Brasília, não viu problemas na contratação de cooperativa feita pelo Colégio e Faculdade AD1, do Distrito Federal. A sentença, de setembro, diz que os cooperados "têm colhido os frutos da atividade econômica em proveito comum".
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