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Alunos se reúnem com reitora da USP para tentativa de saída pacífica
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da Folha Online
Alunos que ocupam o prédio da reitoria da USP desde o último dia 3 iniciaram às 9h desta segunda-feira uma reunião com a reitora, Suely Vilela, no quinto andar do prédio do Ipen (Instituto de Pesquisas Nucleares e Energéticas) para discutir uma possível retirada pacífica do prédio. O mandado de reintegração de posse já foi expedido e deverá ser cumprido pela Polícia Militar.
Ainda nesta segunda-feira, a Polícia Militar marcou uma reunião com o comandante do Policiamento de Choque, coronel Joviano Conceição Lima, representantes do Grupo de Laboratório de Intolerância da USP, alunos e direção da universidade. Os alunos informaram que não irão participar e deverão ler um manifesto contrário ao ato.
Os alunos ocuparam a reitoria por não terem sido recebidos pela direção da universidade para entregar uma carta com várias reivindicações, entre elas mais moradias estudantis, reformas em prédios da universidade e um posicionamento oficial da reitoria a respeito dos decretos do governador José Serra (PSDB), entre eles o que criou a Secretaria de Ensino Superior.
Em nota enviada à imprensa no sábado (19), a reitoria da USP (Universidade de São Paulo) pediu que alunos e funcionários da universidade desocupem pacificamente as dependências do prédio da reitoria.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) estava até as 9h50 desta segunda-feira em reunião com a reitoria e alunos da USP. A assessoria de Suplicy não soube informar se ele irá participar ou não da reunião com a PM.
Cerca de 500 alunos permaneciam até as 9h50 desta segunda-feira no prédio da reitoria. Eles têm o apoio de funcionários do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP).
Mandado
O mandado de reintegração de posse foi expedido na quarta-feira (16) pela 13ª Vara da Fazenda Pública. Na ocasião, um oficial de Justiça esteve ao prédio da reitoria, mas não foi recebido pelos alunos. Sem conseguir entregar o documento, ele solicitou auxílio à PM.
Na sexta-feira o Comando do Policiamento de Choque da Polícia Militar informou que já havia estudado a planta do prédio e marcou a reunião para esta segunda-feira, a fim de definir qual seria a melhor data para cumprir o mandado de reintegração. O coronel Joviano não descartou que a ação poderia ser efetivada logo após a reunião, às 10h, caso os alunos não saíssem do prédio.
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