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23/01/2001
-
12h13
Conciliar festas e estudos e uma boa dose de liberdade com responsabilidade. Esses talvez sejam os maiores dilemas para quem mora em uma república.
"A maior dificuldade de estudar em Ouro Preto é aguentar a quantidade de festas", afirma Enauê Paiva, 22, que cursa o sétimo período de nutrição na Universidade Federal de Ouro Preto. Enauê divide o aluguel de R$ 1.300 da república particular Snoopy, onde mora, com mais 13 mulheres, todas estudantes.
E como será conviver com um grupo de 13, 20 moradores sob o mesmo teto? Para Enauê, "é preciso respeitar o outro". "Morar com 13 pessoas não é fácil, ainda mais sendo mulheres, mas vale a pena. A gente se sente como irmãs."
Ouro Preto (MG) pode ser considerada a capital brasileira das repúblicas estudantis. A cidade, que tem cerca de 65 mil habitantes, possui 72 repúblicas públicas e mais de 200 particulares.
Otávio Luiz Machado, 27, também mora em Ouro Preto, mas em uma república masculina e pública, com outros 24 moradores. Para ele, não há muitos problemas em morar com tantas pessoas, desde que as tarefas sejam divididas e cumpridas de forma justa. "Temos reuniões a cada 15 dias.
Em cada mês, uma dupla fica responsável pelas questões administrativas da casa. Quanto à limpeza, além da diarista, cada um tem de zelar pelo seu espaço."
Se você não encontrar vaga em uma república, outra opção é morar em uma pensão, onde geralmente os custos também são baixos, mas com menor liberdade. Ou você mesmo pode fundar uma república.
Foi o que fez Domingos Fortunato Netto, 22, estudante de direito da Universidade Mackenzie de SP. Em 1997, ele alugou um apartamento na região central da capital paulista e começou a dividi-lo com outros estudantes. Hoje, ele mora com três alunos universitários. "É bom porque economizamos bastante dividindo as despesas. Mas o melhor é que aprendi muito, a cuidar de uma casa e a tolerar os outros", diz.
(Alessandro Tarso)
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República, pensão? A dúvida na hora de estudar em outra cidade
Morar em república pede divisão de tarefas
da Folha de S.PauloConciliar festas e estudos e uma boa dose de liberdade com responsabilidade. Esses talvez sejam os maiores dilemas para quem mora em uma república.
"A maior dificuldade de estudar em Ouro Preto é aguentar a quantidade de festas", afirma Enauê Paiva, 22, que cursa o sétimo período de nutrição na Universidade Federal de Ouro Preto. Enauê divide o aluguel de R$ 1.300 da república particular Snoopy, onde mora, com mais 13 mulheres, todas estudantes.
E como será conviver com um grupo de 13, 20 moradores sob o mesmo teto? Para Enauê, "é preciso respeitar o outro". "Morar com 13 pessoas não é fácil, ainda mais sendo mulheres, mas vale a pena. A gente se sente como irmãs."
Ouro Preto (MG) pode ser considerada a capital brasileira das repúblicas estudantis. A cidade, que tem cerca de 65 mil habitantes, possui 72 repúblicas públicas e mais de 200 particulares.
Otávio Luiz Machado, 27, também mora em Ouro Preto, mas em uma república masculina e pública, com outros 24 moradores. Para ele, não há muitos problemas em morar com tantas pessoas, desde que as tarefas sejam divididas e cumpridas de forma justa. "Temos reuniões a cada 15 dias.
Em cada mês, uma dupla fica responsável pelas questões administrativas da casa. Quanto à limpeza, além da diarista, cada um tem de zelar pelo seu espaço."
Se você não encontrar vaga em uma república, outra opção é morar em uma pensão, onde geralmente os custos também são baixos, mas com menor liberdade. Ou você mesmo pode fundar uma república.
Foi o que fez Domingos Fortunato Netto, 22, estudante de direito da Universidade Mackenzie de SP. Em 1997, ele alugou um apartamento na região central da capital paulista e começou a dividi-lo com outros estudantes. Hoje, ele mora com três alunos universitários. "É bom porque economizamos bastante dividindo as despesas. Mas o melhor é que aprendi muito, a cuidar de uma casa e a tolerar os outros", diz.
(Alessandro Tarso)
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