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Audiência pública reúne mais de 300 pessoas para discutir contratação irregular na USP
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Colaboração para a Folha Online
Uma audiência pública reuniu, na manhã desta terça-feira, mais de 300 pessoas --entre funcionários, alunos e representantes da reitoria da USP (Universidade de São Paulo)-- para discutir o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) que concluiu como irregular a contratação de funcionários sem concurso público na universidade.
A audiência aconteceu no auditório Teotônio Vilela na Assembleia Legislativa de São Paulo. A sessão foi comandada pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL) e contou com a presença de Ana Maria da Cruz e Alberto Gonçalves, ambos da procuradoria da USP, como representantes da reitora Suely Vilela.
Durante sessão, o deputado considerou as contratações regulares e destacou que "eles foram contratados de acordo com a legislação da época. O processo de transição que houve a partir de 1988 não pode penalizar esses funcionários", informou a assembleia legislativa.
De acordo com a USP, o TCE questiona se a universidade tinha autonomia para criar cargos sem a prévia aprovação da Assembléia Legislativa, após a Constituição Federal de 1988.
A assembleia informou que, de acordo com o deputado Giannazi, a conclusão do TCE coloca em risco o cargo de 5.200 trabalhadores, mas, durante a sessão, representantes da reitoria destacaram que esse número é bem menor, sendo inferior a 1.000.
Além de protestos a favor dos funcionários, os manifestantes que ocuparam a tribuna reclamaram da falta de transparência e respeito da reitoria com os funcionários, informou a Assembleia Legislativa.
A assessoria da assembleia informou ainda que o deputado vai agendar uma reunião com o presidente do TCE, com procuradores da assembleia legislativa, da procuradoria da USP e representantes do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) para discutir o assunto.
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