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Funcionários da Unicamp entram em greve por tempo indeterminado
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MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha
Funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) decidiram nesta quarta-feira, em assembleia, entrar em greve por tempo indeterminado. Os servidores reivindicam aumento de 17% e incorporação de R$ 200 nos salários, além de auxílio-alimentação.
De acordo com o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), cerca de 250 servidores participaram da assembleia no campus da instituição, em Campinas (95 km de SP). Segundo o sindicato, a greve afeta os serviços nas áreas de ensino, pesquisa e graduação. O atendimento na área de saúde deve ocorrer normalmente nos próximos dias.
Nesta quinta-feira (28), é a vez de os professores se reunirem em assembleia no auditório da Adunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp). O indicativo de greve pode ser deliberado na reunião. Os docentes querem reposição pela inflação e mais de 10% de reajuste por perdas calculadas dos últimos 20 anos.
O Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo) oferece aumento de 6,05% sobre os salários de funcionários e professores. O STU diz considerar o valor insuficiente.
A universidade possui hoje cerca de 1.730 professores e 7.800 funcionários. Os trabalhadores programaram para hoje manifestações em frente à reitoria.
A Unicamp, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que até hoje os funcionários ainda trabalhavam normalmente. A instituição afirma ainda que só deverá fazer um balanço sobre eventuais consequências do movimento a partir de desta quinta-feira, quando está previsto o início a greve.
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