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Governo de SP recolhe cinco livros inapropriados para salas de aulas
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da Folha Online
A Secretaria de Estado da Educação informou que finalizou nesta sexta-feira a revisão 817 títulos de livros utilizados em atividades de apoio nas salas de aula no Programa Ler e Escrever. A comissão que realizou o trabalho recomendou a exclusão de cinco livros.
Em poucos meses do início das aulas, a secretaria registra problemas com ao menos quatro livros --três deles estão na lista dos excluídos e um livro didático de geografia trazia um mapa dois Paraguais e sem o Equador.
O secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou que vai mudar o processo de compra de livros para as escolas. Ele pretende criar uma comissão de especialistas que fará um parecer sobre cada obra.
Nas últimas semanas, reportagens da Folha mostraram que, dos 817 títulos distribuídos para alunos da rede estadual de ensino na faixa dos nove anos, dois tinham linguagem inadequada: um livro em quadrinhos trazia palavrões e outro, um poema com ironias do tipo "nunca ame ninguém. Estupre".
Serão excluídos "Um Campeonato de Piadas", de Laerte Sarrumor e Guca Domenico, por conteúdo preconceituoso; "Poesia do Dia - Poetas de Hoje para Leitores de Agora", por inadequação para a faixa etária; "O Triste Fim do Menino Ostra e Outras Histórias", de Tim Burton, por inadequação para a faixa etária; "Memórias Inventadas - A Infância", de Manoel de Barros, por inadequação da faixa etária; e "Manual de Desculpas Esfarrapadas: casos de humor", de Leo Cunha, também por inadequação para a faixa etária.
Os livros que tiverem sido distribuídos às escolas serão recolhidos. As unidades estão sendo comunicadas a partir de hoje. Uma sindicância está apurando as responsabilidades pelos erros no processo de seleção e compra dos títulos.
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Povo educado é difícil de ser manipulado por isso, os governos agradecem aos professores, por abandonarem seus alunos, deixando-os sem aulas. E mantendo o círculo vicioso, o Governo não atendem aos professores, para que prolonguem o máximo possivel suas greves. Acho que os professores deveriam mudar suas estratégias de ação e, ao invés de entrar em greve, aumentar seu empenho e dedicação em dar maior formação política ao aluno, possibilitando a ampliação de sua consciencia crítica, ensinando os alunos a pensar e a se arganizarem políticamente questionando e discutindo as questões políticas nas Camaras, nas Assembléias Legislativas, prefeituras, Governos e presidentes. Acho que todos os professores do Brasil, deveriam começar sua aula todos os dias com seus alunos, discutindo páginas políticas dos jornais. Já fazem 30 anos que conheço greve de professores. Se nesses 30 anos os alunos estivessem sendo formados nessa linha, hoje teríamos cidadões eleitores adultos conscientes e responsáveis socialmente. Alguns até decentes políticos.
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Agora,espero,efetivamente,que o nosso novo secretário nos veja(nós,Professores) com um novo
"olhar",com um "sentimento solidário"(palavras an-
tigas da ex-secretária) quando a mesma mencionava isso de: Professor para Alunos.
Somos solidários sim; somos sensíveis sim,e,somos,acima de tudo "Professores Competentes e com Habilidades".
Paz para a ex-secretária e sucessos ao novo!
Abraços...,
Profa. Rosemary!
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