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05/10/2009 - 15h25

Suspeito de vazar prova do Enem aponta mais duas pessoas, diz advogado

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FERNANDA PEREIRA NEVES
da Folha Online

Felipe Pradella, um dos principais suspeitos de participar do vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), foi ouvido nesta segunda-feira pela PF (Polícia Federal) em São Paulo, admitiu o desvio e apontou mais duas pessoas envolvidas. A afirmação é do advogado Luiz Vicente Bezinelli, que defende Luciano Rodrigues, também suspeito de envolvimento no caso.

O advogado informou que não acompanhou o depoimento, mas que as declarações foram passadas pela delegada responsável pelo caso. Segundo ele, Pradella também foi indiciado. A Polícia Federal ainda não se pronunciou.

Por volta das 15h, Bezinelli afirmou que as duas pessoas apontadas por Pradella já estavam sendo ouvidas pela PF. Ele, no entanto, não soube dar outras informações sobre os depoimentos.

O advogado defende o empresário Luciano Rodrigues, dono de uma pizzaria nos Jardins e que afirma ter sido procurado por Pradella e pelo DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid, que queriam contatos na imprensa para tentar vender a prova furtada. Ele disse acreditar que foi procurado porque já trabalhou como publicitário para veículos de comunicação.

Rodrigues e Craid foram ouvidos sábado (3) pela PF, indiciados e liberados. De acordo com o advogado, Rodrigues não tinha o objetivo de lucrar com a prova, mas alertar a imprensa sobre o vazamento. O advogado de Pradella não foi localizado nesta segunda-feira.

Investigação

Funcionário contratado temporariamente pela Cetro, uma das três empresas que compõem o consórcio Connasel --responsável pela elaboração e aplicação do Enem--, Pradella foi admitido para atuar na Plural, gráfica contratada pelo consórcio para imprimir as provas.

De acordo com as investigações, Pradella obteve a prova na gráfica e, com Craid, tentou vendê-la a veículos de comunicação por preços que chegaram a R$ 1 milhão. Rodrigues, amigo do DJ, foi quem fez o contato com o jornal "O Estado de S.Paulo", que denunciou o vazamento.

Com Folha de S.Paulo

Comentários dos leitores
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
joão nogueira
Está vendo como eu estou certo, o analfabetismo entre adultos registrou alta.... se eu bem me lembro, faz mais de dez anos que isso não acontecia.
sem opinião
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Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Os judeus gostam de exigir dos outros que cumpram os seus rituais religiosos. Gostam de subjugar os outros povos, achando, inclusive, que são seres superiores. A sua prática religiosa não pode mudar uma determinação legal ou não no Brasil. O nosso país já dá muita liberdade à prática religiosa. Por isso, essa proliferação de igrejas que roubam os pobres que acreditam nessa mentira, que é a religião sob qualquer ângulo. Não se pode privilegiar religião alguma. Aqui, não é Israel. Lá, a prova nem seria marcada. Acertada a decisão do STF. Estudo é coisa séria e não se pode mudar data de prova por causa de religião de quem quer que seja. Vivvamos de verdade e não de mentira! 7 opiniões
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Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Como já era de se esperar, iria aparecer alguma coisa, mesmo que seja falsa., a credibilidade acabou, apenas são os milhões para a elaboração e execução das provas. Eu Como educador este tipo de coleta de pontuação não funciona, isso deveria ser feito ao longo da formação do aluno na etapa da vida escolar, até mesmo para que o aluno defina um profissão a seguir, seria com o acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais presente nas escolas dando suporte aos professores durante o processo de formação do aluno. Eu acredito que o aluno chegaria em uma faculdade com mais conteúdo, mais preparado e se tornaria um profissional mais competente, o que o país ganaria muito.
Delci liberti - Franca - SP
3 opiniões
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