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04/12/2009 - 14h21

Internautas falam em novo vazamento do Enem; MEC nega

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da Folha Online

Internautas relatam nesta sexta-feira em fóruns e no serviço de microblogs Twitter o suposto vazamento do gabarito do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que será aplicado neste fim de semana no país. O MEC (Ministério da Educação) nega o vazamento de conteúdo e afirma que a aplicação do exame está mantida.

Clique aqui para consultar os locais de prova
Enem ocorre neste fim de semana

Também pelo Twitter, o ministério afirma que "o suposto gabarito do Enem, disponível na internet, é falso".

A prova deveria ter sido realizada nos dias 3 e 4 de outubro passado, mas foi adiada após o conteúdo vazar. Para reduzir o risco de nova fraude, o governo mudou o esquema de segurança do Enem e decidiu armazenar as provas em quartéis do Exército e unidades dos Correios.

Na quinta-feira (3), o ministro da Educação, Fernando Haddad, que todos os procedimentos e as recomendações feitas pela PF (Polícia Federal) para o esquema de segurança da prova foram 'atendidos sem exceção'.

O exame, que avalia o ensino médio e teve 4,1 milhões de inscritos, serve para o ingresso em instituições públicas e privadas.

No sábado (5), os estudantes terão quatro horas e meia para responder a 90 questões, sendo 45 de ciências da natureza e 45 de humanas. No domingo, o aluno terá uma hora a mais de prova, porque, além das 45 questões de linguagens e das 45 de matemática, há também a redação.

STF

Com apenas um voto contra, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu na quinta-feira (3) que o MEC (Ministério da Educação) não tem que marcar outra data, que não o sábado, para a aplicação da prova do Enem para ao menos 21 alunos de um colégio judaico de São Paulo.

O presidente do STF voltou a afirmar que a determinação de uma data especial em benefício de apenas um grupo religioso desrespeita o princípio de isonomia entre as religiões, como integrantes da igreja Adventista do Sétimo Dia.

Fraude e segurança

Após a fraude que resultou no adiamento do exame, o Ministério da Educação rompeu o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem. Mas a empresa negou falhas na segurança. Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime, entre eles estão Felipe Pradella, Felipe Ribeiro e Marcelo Sena --funcionários da Cetro, uma das três empresas que compõem o consórcio.

Agora, a impressão da prova foi feita em uma gráfica de Barueri (Grande SP). Os testes foram, então distribuídos para unidades do Exército e dos Correios, de onde só sairão no sábado e no domingo.

Após o exame, os Correios entregarão as provas para que elas sejam corrigidas pelo Cespe, ligado à UnB (Universidade de Brasília), e pela Fundação Cesgranrio. A primeira entidade ficará responsável pela correção de todas as redações.

Com Folha de S.Paulo, em Brasília

Comentários dos leitores
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
joão nogueira
Está vendo como eu estou certo, o analfabetismo entre adultos registrou alta.... se eu bem me lembro, faz mais de dez anos que isso não acontecia.
sem opinião
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Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Os judeus gostam de exigir dos outros que cumpram os seus rituais religiosos. Gostam de subjugar os outros povos, achando, inclusive, que são seres superiores. A sua prática religiosa não pode mudar uma determinação legal ou não no Brasil. O nosso país já dá muita liberdade à prática religiosa. Por isso, essa proliferação de igrejas que roubam os pobres que acreditam nessa mentira, que é a religião sob qualquer ângulo. Não se pode privilegiar religião alguma. Aqui, não é Israel. Lá, a prova nem seria marcada. Acertada a decisão do STF. Estudo é coisa séria e não se pode mudar data de prova por causa de religião de quem quer que seja. Vivvamos de verdade e não de mentira! 7 opiniões
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Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Como já era de se esperar, iria aparecer alguma coisa, mesmo que seja falsa., a credibilidade acabou, apenas são os milhões para a elaboração e execução das provas. Eu Como educador este tipo de coleta de pontuação não funciona, isso deveria ser feito ao longo da formação do aluno na etapa da vida escolar, até mesmo para que o aluno defina um profissão a seguir, seria com o acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais presente nas escolas dando suporte aos professores durante o processo de formação do aluno. Eu acredito que o aluno chegaria em uma faculdade com mais conteúdo, mais preparado e se tornaria um profissional mais competente, o que o país ganaria muito.
Delci liberti - Franca - SP
3 opiniões
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