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11/03/2004 - 07h38

Conheça a ação de empresas em relação à política de diversidade

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da Folha de S.Paulo

American Express: acaba de criar um grupo de funcionários para acompanhar de perto a política de diversidade, que conta com a participação do presidente da empresa.

Banco Real: lançou, em 2001, a Frente de Valorização da Diversidade, cuja função era sensibilizar os funcionários sobre a questão do negro, da mulher, dos deficientes, da terceira idade e dos homossexuais no mercado de trabalho, por meio de palestras com personalidades de diferentes áreas, como a atriz Zezé Motta, que falou sobre a posição da mulher negra no mercado de trabalho. Propõe dilemas para que sejam refletidos pela equipe, com situações polêmicas. Exemplo: como se comportar quando um cliente discrimina um funcionário negro.

Companhia Paulista de Força e Luz: batizado de Valorização da Diversidade, o programa foi lançado há três meses. No momento, a empresa faz um censo para traçar o perfil do seu quadro de funcionários e, assim, definir os grupos. Aumentar a participação dos negros e das mulheres na empresa é uma das metas do projeto.

IBM (International Business Machines): possui o seu Conselho de Diversidade, composto por quatro grupos formados por funcionários da empresa e que representam, cada um, um grupo minoritário. Atuam em prol de maior participação e integração de afrodescendentes, mulheres, GLBTs e portadores de deficiência. Para não gerar segmentação, o comitê é aberto a todos: homens podem integrar o grupo das mulheres, por exemplo.

JP Morgan: o banco possui o Comitê de Diversidade. Em uma das atividades dos seminários sobre diversidade, são mostradas fotografias de desconhecidos em situações adversas e é pedido aos participantes para dizerem com o que acham que a pessoa trabalha, seu grau de escolaridade etc. "A idéia é mostrar que, ao estereotipar as pessoas, incentivamos os preconceitos", diz Marcelo Aranha, superintendente de recursos humanos. Também possui um comitê de diversidade, formado por funcionários; distribui folhetos e propaganda interna sobre o tema.

Kodak: o Fórum da Diversidade é uma ONG formada e idealizada pelos próprios funcionários, que funciona dentro da empresa e que tem como principal objetivo aumentar a contratação de negros e mulheres e debater o tema da diversidade.

Natura: conta com os serviços terceirizados de uma empresa para conscientizar os funcionários a respeito da diversidade. No caso dos portadores de deficiência mental, existe um programa de sensibilização com profissionais da Apae. No processo de integração, portadores de deficiência auditiva, por exemplo, dispõem de um tradutor para que, nos primeiros dias de integração, ajude na comunicação e até ensine um pouco sobre a linguagem de sinais aos demais funcionários. A empresa também promove palestras e debates com profissionais de fora, principalmente de ONGs, para discutir a posição do negro e da mulher na sociedade brasileira.

Pão de Açúcar: o foco principal da rede de supermercados é a inclusão de portadores de deficiência e de funcionários na maturidade. Na integração dos portadores de deficiência física, por exemplo, uma das ações foi levar os funcionários a vivenciar os limites de seus novos colegas. Para tanto, experimentaram percorrer a loja em cadeira de rodas.

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