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19/05/2005
-
12h16
FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S. Paulo
O exercício físico pode se tornar um vilão quando se trata de incontinência urinária. Se malconduzido, ele pode sobrecarregar a musculatura do assoalho pélvico, o que aumenta a chance de a mulher apresentar o problema --a médio e a longo prazo. Isso acontece principalmente com quem se exercita muito, como as atletas profissionais.
"É impressionante a quantidade de pessoas que fazem exercícios errados", afirma a fisioterapeuta Miriam Zanetti. Ela cita um estudo feito pela pesquisadora Ingrid Nygaard, da Universidade de Iowa (EUA), que mostrou que até 38% das mulheres que praticam atletismo e 36% das que fazem exercícios aeróbicos têm incontinência urinária.
"Atualmente, muitas mulheres freqüentam academias de ginástica. O trabalho mal acompanhado faz com que a pessoa aumente a força no abdômen, empurrando os órgãos para baixo", diz a fisioterapeuta Mirca Ocanhas, acrescentando que os profissionais de educação física precisam conhecer melhor a área ginecológica. Segundo Ocanhas, estatísticas européias mostram que 55% das corredoras têm o problema.
A ginecologista Miriam Waligora diz que a corrida é o pior exercício nesse sentido. "É uma atividade na qual há grande impacto das vísceras sobre a pelve. Tem que aprender a contrair o períneo ao se exercitar."
Zanetti também diz que é preciso associar as atividades da academia com exercícios perineais, que podem ser indicados por um fisioterapeuta. "Se toda vez que fizer força a mulher realizar o exercício perineal, não vai haver comprometimento da musculatura."
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O exercício físico pode se tornar um vilão quando se trata de incontinência urinária. Se malconduzido, ele pode sobrecarregar a musculatura do assoalho pélvico, o que aumenta a chance de a mulher apresentar o problema --a médio e a longo prazo. Isso acontece principalmente com quem se exercita muito, como as atletas profissionais.
"É impressionante a quantidade de pessoas que fazem exercícios errados", afirma a fisioterapeuta Miriam Zanetti. Ela cita um estudo feito pela pesquisadora Ingrid Nygaard, da Universidade de Iowa (EUA), que mostrou que até 38% das mulheres que praticam atletismo e 36% das que fazem exercícios aeróbicos têm incontinência urinária.
"Atualmente, muitas mulheres freqüentam academias de ginástica. O trabalho mal acompanhado faz com que a pessoa aumente a força no abdômen, empurrando os órgãos para baixo", diz a fisioterapeuta Mirca Ocanhas, acrescentando que os profissionais de educação física precisam conhecer melhor a área ginecológica. Segundo Ocanhas, estatísticas européias mostram que 55% das corredoras têm o problema.
A ginecologista Miriam Waligora diz que a corrida é o pior exercício nesse sentido. "É uma atividade na qual há grande impacto das vísceras sobre a pelve. Tem que aprender a contrair o períneo ao se exercitar."
Zanetti também diz que é preciso associar as atividades da academia com exercícios perineais, que podem ser indicados por um fisioterapeuta. "Se toda vez que fizer força a mulher realizar o exercício perineal, não vai haver comprometimento da musculatura."
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