Publicidade
Publicidade
11/01/2007
-
10h55
da Folha de S.Paulo
Uma mudança de layout no ambiente de trabalho desencadeou fortes incômodos no securitário Benício Gomes, 42. "Passei a me preocupar com a simetria, a contar e a recontar tudo."
Uma médica suspeitou de estafa e receitou energéticos, mas os sintomas só pioraram. "Comecei a perder tempo. Gastava uma hora e meia refazendo um cálculo que podia ser finalizado em minutos." O diagnóstico correto só veio há seis anos: TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).
Afastado do trabalho há mais de três anos, ele já travou várias batalhas contra a doença. Usou medicamentos antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos e estabilizadores de humor, mas nada trouxe alívio.
"Transportei os rituais do trabalho para casa. Já quebrei a fechadura de tanto checar se a porta estava trancada. Abro o capô do carro e verifico todas as mangueiras. Rezo compulsivamente pela segurança da minha filha", relata.
Há três dias, ele fez sua primeira avaliação depois de começar a fazer parte de uma pesquisa conduzida no Hospital das Clínicas da USP. O objetivo do estudo é testar a eficácia da estimulação magnética transcraniana em portadores desse transtorno que não respondem a medicações.
Os resultados do tratamento ainda não são evidentes para Gomes, mas ele seguirá fazendo as sessões. "Qualquer retorno que me devolva o bem-estar será válido. Quero melhorar o convívio com a minha família, retomar minhas atividades normais e voltar a trabalhar.
Leia mais
Tratamento por estimulação magnética ainda necessita de diretrizes
Estimulação magnética pode tratar doenças psíquicas como depressão
Especial
Leia tudo o que já foi publicado sobre estimulação magnética
Paciente participa de estudo na USP sobre estimulação magnética
Publicidade
Uma mudança de layout no ambiente de trabalho desencadeou fortes incômodos no securitário Benício Gomes, 42. "Passei a me preocupar com a simetria, a contar e a recontar tudo."
Uma médica suspeitou de estafa e receitou energéticos, mas os sintomas só pioraram. "Comecei a perder tempo. Gastava uma hora e meia refazendo um cálculo que podia ser finalizado em minutos." O diagnóstico correto só veio há seis anos: TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).
Julia Moraes/Folha Imagem |
Benício Gomes, que integra uma pesquisa sobre a EMTr para portadores de TOC |
"Transportei os rituais do trabalho para casa. Já quebrei a fechadura de tanto checar se a porta estava trancada. Abro o capô do carro e verifico todas as mangueiras. Rezo compulsivamente pela segurança da minha filha", relata.
Há três dias, ele fez sua primeira avaliação depois de começar a fazer parte de uma pesquisa conduzida no Hospital das Clínicas da USP. O objetivo do estudo é testar a eficácia da estimulação magnética transcraniana em portadores desse transtorno que não respondem a medicações.
Os resultados do tratamento ainda não são evidentes para Gomes, mas ele seguirá fazendo as sessões. "Qualquer retorno que me devolva o bem-estar será válido. Quero melhorar o convívio com a minha família, retomar minhas atividades normais e voltar a trabalhar.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice