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12/06/2006 - 14h55

"Prisão" de Cafu é tentativa de desestabilizar o Brasil, diz Parreira

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EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Berlim

O técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, disse considerar que o fato de o Ministério Público italiano ter pedido a prisão por nove meses do lateral Cafu pode ser uma tentativa de desestabilizar a seleção brasileira na véspera de sua estréia na Copa-2006, contra a Croácia, em Berlim.

A promotoria italiana pediu a prisão do jogador no caso que envolveu falsificação de documentos para a obtenção de cidadania italiana e passaporte, quando ele ainda jogava na Roma. Sua mulher, Regina Feliciano de Moraes, que era quem havia conseguido comprovar ascendência italiana, também pode ser presa.

"Estamos aqui há quatro semanas e esse assunto só foi repercutir hoje. Nós já conversamos com o Cafu, e ele está tranqüilo, disse que não tem nada a ser temido. Então, para nós, o assunto está superado. É apenas mais uma razão para tentar desestabilizar [o time], coisa que não vai nos afetar", disse Parreira.

Ouça Parreira falando da situação de Cafu

"Podem ficar sossegados que isso está praticamente sob controle", continuou.

O capitão da seleção também estranhou o fato de a notícia ter estourado na véspera da estréia. "Não vai me abalar, mas me chateia um pouco. Estou ligado na estréia de amanhã. Infelizmente saiu esta notícia. Agora vamos averiguar para falar alguma coisa para vocês [jornalistas]", disse ele.

Tentando demonstrar bom-humor, Cafu fez até uma brincadeira sobre a situação. "Já pensou, em vez de participar da Copa do Mundo ter que ver na... [risos] em outro lugar?", afirmou.

Segundo o assessor de imprensa do lateral, Diogo Kotscho, o advogado italiano de Cafu já teria informado que o jogador não deve ter maiores problemas na Copa. "Não vai dar em nada, pode ficar tranqüilo."

O suposto caso de falsificação de documentos de Cafu foi revelado em janeiro de 2001. Além do capitão da seleção e de sua mulher, o presidente da Roma, Franco Sensi, e o atleta argentino Bartelt são outros que podem ser condenados.

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