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24/07/2006
-
18h35
da Folha Online
Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, sempre teve seu nome associado a características como raça, vibração, obediência tática e superação. Nomeado técnico da seleção brasileira nesta segunda-feira, o capitão na campanha do tetracampeonato reúne justamente os atributos que faltaram à equipe de Carlos Alberto Parreira na Copa do Mundo-06.
Nascido em Ijuí (RS), em 31 de outubro de 1963, o gaúcho começou a carreira profissional aos 17 anos, no Internacional de Porto Alegre. No clube, conquistou o tricampeonato estadual em 1982/83/84 e chegou à seleção brasileira, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles.
Já conhecido no cenário nacional, Dunga transferiu-se para o Corinthians em 1984. Vice-campeão paulista no Parque São Jorge, foi negociado com o Santos em 1986 e passou também pelo Vasco, no ano seguinte, até ser negociado para o futebol italiano.
Contratado pela Fiorentina, o jogador acabou emprestado ao modesto Pisa, devido ao excesso de estrangeiros no time dono de seu passe. Ídolo do pequeno time, o volante ajudou a salvar a equipe do rebaixamento e, no fim do ano, com o fim do empréstimo, estreou na equipe que o fizera deixar o Brasil.
Durante três anos, entre 1989 e 1992, Dunga comandou o meio-campo da equipe da Fiorentina. Neste período, enquanto era ídolo no futebol italiano, o jogador viveu seu pior momento na seleção brasileira: na Copa de 1990, foi considerado um dos culpados pela eliminação do time dirigido por Sebastião Lazaroni. A imagem do volante sendo driblado por Diego Maradona, nas oitavas-de-final contra a Argentina, virou ícone de uma geração que ficou conhecida, de forma pejorativa, como "Era Dunga".
Como fim de seu contrato na Fiorentina, o jogador passou uma temporada no pequeno Pescara, até se transferir, em 1993, para o Stuttgart, da Alemanha. O volante voltou à seleção brasileira e foi fundamental na conquista da Copa do Mundo-94, nos Estados Unidos. Como capitão, Dunga liderou a equipe em campo e teve a honra de erguer a taça após 24 anos de jejum.
Depois da conquista, Dunga passou pelo futebol japonês e --mais uma vez como capitão-- foi vice-campeão mundial em 1998, na Copa da França. No ano seguinte, voltou ao Internacional, onde encerrou a carreira.
O novo técnico tem um perfil oposto ao de Carlos Alberto Parreira, que falhou na busca do hexacampeonato. Ao contrário do antecessor, Dunga é inexperiente no cargo de treinador e tem larga trajetória dentro de campo.
Em seu novo desafio, o ex-volante já fala em repetir as atitudes que tinha dentro de campo. "Quero trazer para a seleção brasileira a mesma vontade que tive como jogador. Vibração, motivação e vontade de vencer são imprescindíveis para vestir a camisa da seleção brasileira", afirmou.
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Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, sempre teve seu nome associado a características como raça, vibração, obediência tática e superação. Nomeado técnico da seleção brasileira nesta segunda-feira, o capitão na campanha do tetracampeonato reúne justamente os atributos que faltaram à equipe de Carlos Alberto Parreira na Copa do Mundo-06.
Nascido em Ijuí (RS), em 31 de outubro de 1963, o gaúcho começou a carreira profissional aos 17 anos, no Internacional de Porto Alegre. No clube, conquistou o tricampeonato estadual em 1982/83/84 e chegou à seleção brasileira, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles.
Já conhecido no cenário nacional, Dunga transferiu-se para o Corinthians em 1984. Vice-campeão paulista no Parque São Jorge, foi negociado com o Santos em 1986 e passou também pelo Vasco, no ano seguinte, até ser negociado para o futebol italiano.
Contratado pela Fiorentina, o jogador acabou emprestado ao modesto Pisa, devido ao excesso de estrangeiros no time dono de seu passe. Ídolo do pequeno time, o volante ajudou a salvar a equipe do rebaixamento e, no fim do ano, com o fim do empréstimo, estreou na equipe que o fizera deixar o Brasil.
Durante três anos, entre 1989 e 1992, Dunga comandou o meio-campo da equipe da Fiorentina. Neste período, enquanto era ídolo no futebol italiano, o jogador viveu seu pior momento na seleção brasileira: na Copa de 1990, foi considerado um dos culpados pela eliminação do time dirigido por Sebastião Lazaroni. A imagem do volante sendo driblado por Diego Maradona, nas oitavas-de-final contra a Argentina, virou ícone de uma geração que ficou conhecida, de forma pejorativa, como "Era Dunga".
Como fim de seu contrato na Fiorentina, o jogador passou uma temporada no pequeno Pescara, até se transferir, em 1993, para o Stuttgart, da Alemanha. O volante voltou à seleção brasileira e foi fundamental na conquista da Copa do Mundo-94, nos Estados Unidos. Como capitão, Dunga liderou a equipe em campo e teve a honra de erguer a taça após 24 anos de jejum.
Depois da conquista, Dunga passou pelo futebol japonês e --mais uma vez como capitão-- foi vice-campeão mundial em 1998, na Copa da França. No ano seguinte, voltou ao Internacional, onde encerrou a carreira.
O novo técnico tem um perfil oposto ao de Carlos Alberto Parreira, que falhou na busca do hexacampeonato. Ao contrário do antecessor, Dunga é inexperiente no cargo de treinador e tem larga trajetória dentro de campo.
Em seu novo desafio, o ex-volante já fala em repetir as atitudes que tinha dentro de campo. "Quero trazer para a seleção brasileira a mesma vontade que tive como jogador. Vibração, motivação e vontade de vencer são imprescindíveis para vestir a camisa da seleção brasileira", afirmou.
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