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07/03/2007 - 11h08

Pan-Americano modifica projeto original e "estoura" contas públicas

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da Folha Online

Considerado um evento essencial para a pretensão brasileira de organizar a Olimpíada, os Jogos Pan-Americanos 2007 "sugarão" pelo menos R$ 3,2 bilhões dos cofres públicos.

Segundo reportagem publicada pela Folha na edição desta quarta-feira, o valor é 684% maior do que o previsto em 2002, ano em que o orçamento feito pela União e pelo Estado e o município do Rio de Janeiro foi apresentado à Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana).

Na época, ficou definido que R$ 409 milhões (em valores atualizados pela inflação) da verba utilizada para o Pan seria de responsabilidade pública. Cinco anos depois, o valor é quase oito vezes maior.

O maior responsável pelo "estouro" é o Estado do Rio, que tinha previsto gastar R$ 31 milhões, mas que já utilizou R$ 500 milhões. Um aumento de 1.513% no valor das contas.

Mesmo gastando mais do que o previsto, os Jogos Pan-Americanos estão longe de cumprir tudo o que estava previsto no projeto original. Por exemplo, as linhas de metrô de Botafogo à Barra da Tijuca (16 km) e da Barra ao aeroporto Tom Jobim (38 km) nunca saíram do papel.

Por outro lado, um estádio de atletismo para 10 mil pessoas, que seria construído no autódromo de Jacarepaguá, foi substituído por outro estádio maior, o João Havelange, conhecido como Engenhão, também próprio ao futebol, que tem capacidade para 45 mil pessoas.

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