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28/09/2003
-
20h54
da Agência Folha, em Caxias do Sul
Antes mesmo de deixar o gramado do estádio Alfredo Jaconi, o técnico Geninho já estava decidido a pedir de missão. Ele sai do Corin
thians com um aproveita mento de 52% --foram 54 partidas, 24 vitórias, 13 empates e 17 derrotas.
"Eu já havia entregado o cargo em outras oportunidades, mas acabei demovido. Agora não, agora não tem mais volta", disse ele.
Contratado em janeiro para substituir Carlos Alberto Parreira, o treinador viveu uma relação de amor e ódio com a fanática torcida.
No começo do ano, a lua-de-mel: conquistou o Campeonato Paulista --na decisão, bateu o São Paulo.
O título deu a Geninho a tranquilidade para prosseguir trabalhando. Até que, nas oitavas-de-final da Taça Libertadores, a equipe foi eliminada pelo River Plate no Morumbi. Foi quando começaram as pressões por
sua saída do cargo.
"Muita gente resistia ao meu trabalho dentro do Parque São Jorge", disse o técnico, que tem proposta de uma equipe japonesa para a pró
xima temporada.
A eliminação na primeira fase da Copa Sul-Americana e o desempenho mediano no Campeonato Brasileiro --o Corinthians ocupa a 10ª po
sição no torneio-- contribuíram com sua queda.
Ao se despedir, Geninho não quis procurar culpados. Nem a diretoria (responsabilizada por parte da torcida por se desfazer dos titulares
Fábio Luciano, Kléber, Jorge Wagner e Liedson) foi criticada pelo ex-comandante.
"Não é hora de caça às bruxas. Agora, eu sou um mais um torcedor e espero que o Corinthians encontre uma solução rápida", disse Geninho.
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Especial
Campeonato Brasileiro
Geninho deixa o Corinthians com aproveitamento de 52%
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Antes mesmo de deixar o gramado do estádio Alfredo Jaconi, o técnico Geninho já estava decidido a pedir de missão. Ele sai do Corin
thians com um aproveita mento de 52% --foram 54 partidas, 24 vitórias, 13 empates e 17 derrotas.
"Eu já havia entregado o cargo em outras oportunidades, mas acabei demovido. Agora não, agora não tem mais volta", disse ele.
Contratado em janeiro para substituir Carlos Alberto Parreira, o treinador viveu uma relação de amor e ódio com a fanática torcida.
No começo do ano, a lua-de-mel: conquistou o Campeonato Paulista --na decisão, bateu o São Paulo.
O título deu a Geninho a tranquilidade para prosseguir trabalhando. Até que, nas oitavas-de-final da Taça Libertadores, a equipe foi eliminada pelo River Plate no Morumbi. Foi quando começaram as pressões por
sua saída do cargo.
"Muita gente resistia ao meu trabalho dentro do Parque São Jorge", disse o técnico, que tem proposta de uma equipe japonesa para a pró
xima temporada.
A eliminação na primeira fase da Copa Sul-Americana e o desempenho mediano no Campeonato Brasileiro --o Corinthians ocupa a 10ª po
sição no torneio-- contribuíram com sua queda.
Ao se despedir, Geninho não quis procurar culpados. Nem a diretoria (responsabilizada por parte da torcida por se desfazer dos titulares
Fábio Luciano, Kléber, Jorge Wagner e Liedson) foi criticada pelo ex-comandante.
"Não é hora de caça às bruxas. Agora, eu sou um mais um torcedor e espero que o Corinthians encontre uma solução rápida", disse Geninho.
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