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14/12/2003
-
11h00
da Folha Online
Em uma partida bastante disputada, o Boca Juniors sagrou-se, neste domingo, campeão do Mundial interclubes ao vencer o Milan na disputa dos pênaltis por 3 a 1. No tempo regulamentar, o jogo terminou em 1 a 1. A decisão da competição intercontinental --disputada entre o campeão da Libertadores da América e da Copa dos Campeões da Europa-- foi realizada no estádio de Yokohama, no Japão.
Com o triunfo, o Boca Juniors venceu pela terceira vez a competição e se juntou aos uruguaios Nacional e Peñarol, ao próprio Milan e ao espanhol Real Madrid como recordista de títulos no torneio --foi campeão também em 1977 e 2000.
Esta foi a 42ª edição do Mundial interclubes. Os sul-americanos mantiveram a hegemonia na competição com 22 triunfos contra 20 dos europeus. Já nas decisões realizadas no Japão, que iniciaram a partir de 1980, os dois continentes estão igualados, com 12 títulos para cada lado.
O jogo
Possuindo um poder ofensivo maior que a equipe argentina, o Milan partiu para cima do Boca Juniors e abriu o marcador aos 24min do primeiro tempo. Após um erro do clube portenho no meio-campo, Pirlo lançou a bola para Andriy Shevchenko. O atacante ucraniano não conseguiu dominar, e a bola sobrou para o dinamarquês Jon Dahl Tomasson, livre, chutar na saída do goleiro Abbodanzieri.
Após o gol, o Boca Juniors não se abateu e partiu em busca do empate. Contando com o apoio de uma pequena torcida argentina, que não parou de cantar e gritar em nenhum momento, a equipe comandada pelo técnico Carlos Bianchi empatou o jogo cinco minutos depois. Cascini cruzou na área para Iarley. O atacante brasileiro chutou, o seu compatriota Dida espalmou e, na sobra, Matias Donnet empurrou para o gol vazio.
O Milan teve a chance de voltar à frente no marcador aos 31min. O meia brasileiros Kaká chutou forte de fora da área e a bola bateu na trave do goleiro Abbondanzieri.
Na etapa final, os dois clubes perderam diversas oportunidades de garantir a vitória. Aos 4min, Shevchenko recebeu um lançamento, partiu com velocidade e foi derrubado próximo da área por Burdisso. Pirlo cobrou e a bola bateu na barreira. Na sequência, a defesa argentina afastou o perigo.
Nove minutos depois, Kaká voltou a assustar a torcida argentina. O ex-jogador do São Paulo dominou na entrada da área e chutou forte, mas a bola passou por cima do gol.
Aos 27min, o técnico Carlos Bianchi resolveu colocar em campo o atacante Carlos Tevez, que estava há mais de 40 dias sem jogar devido uma lesão no joelho esquerdo.
Mas o jovem jogador argentino só levou perigo ao gol de Dida nos acréscimos. Aos 47min, Battaglia dominou a bola no meio-campo, tocou para Iarley, que rolou para Tevez na entrada da área. Ele chutou forte e a bola passou perto do travessão do goleiro brasileiro.
No primeiro tempo da prorrogação com gol de prata (diferente da morte súbita, o jogo não acaba automaticamente assim que um gol é marcado e espera o final do período), os dois clubes se preocuparam apenas em se defender.
No entanto, no segundo tempo, o Milan teve uma excelente oportunidade de marcar logo ao 1min. O meia Pirlo cruzou na área para Shevchenko, que dominou no peito e chutou de primeira. O goleiro Abbondanzieri fez bela defesa ao espalmar para escanteio.
Nove minutos depois, o clube milanês chegou a marcar. Depois de uma cobrança de falta, o atacante Inzaghi cabeceou para o fundo das redes. Mas o juiz russo Valentin Ivanov já havia marcado, corretamente, o impedimento.
Na decisão dos pênaltis, o clube argentino levou a melhor. Schiavi, Donnet e Cascini anotaram para o Boca Juniors, enquanto que Bataglia errou. Pelo Milan, Pirlo, Seedorf e Costacurta erraram e apenas Rui Costa marcou.
MILAN
Dida; Cafu, Costa Curta, Maldini e Pancaro; Seedorf, Gattuso (Ambrosini), Pirlo e Kaká (Rui Costa); Tomasson (Inzaghi) e Shevchenko
Técnico: Carlo Ancellotti
BOCA JUNIORS
Abbondanzieri; Schiavi, Perea, Burdisso e Rodriguez; Cagna, Cascini, Donnet e Battaglia; Schellotto (Tevez) e Iarley
Técnico: Carlos Bianchi
Local: estádio Yokohama, no Japão
Juiz: Valentin Ivanov (RUS)
Cartões amarelos: Kaká e Cafu (M); Perea (B)
Gols: Tomasson, aos 24min, e Donnet, aos 29min do primeiro tempo
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Em uma partida bastante disputada, o Boca Juniors sagrou-se, neste domingo, campeão do Mundial interclubes ao vencer o Milan na disputa dos pênaltis por 3 a 1. No tempo regulamentar, o jogo terminou em 1 a 1. A decisão da competição intercontinental --disputada entre o campeão da Libertadores da América e da Copa dos Campeões da Europa-- foi realizada no estádio de Yokohama, no Japão.
Com o triunfo, o Boca Juniors venceu pela terceira vez a competição e se juntou aos uruguaios Nacional e Peñarol, ao próprio Milan e ao espanhol Real Madrid como recordista de títulos no torneio --foi campeão também em 1977 e 2000.
Esta foi a 42ª edição do Mundial interclubes. Os sul-americanos mantiveram a hegemonia na competição com 22 triunfos contra 20 dos europeus. Já nas decisões realizadas no Japão, que iniciaram a partir de 1980, os dois continentes estão igualados, com 12 títulos para cada lado.
O jogo
Possuindo um poder ofensivo maior que a equipe argentina, o Milan partiu para cima do Boca Juniors e abriu o marcador aos 24min do primeiro tempo. Após um erro do clube portenho no meio-campo, Pirlo lançou a bola para Andriy Shevchenko. O atacante ucraniano não conseguiu dominar, e a bola sobrou para o dinamarquês Jon Dahl Tomasson, livre, chutar na saída do goleiro Abbodanzieri.
Após o gol, o Boca Juniors não se abateu e partiu em busca do empate. Contando com o apoio de uma pequena torcida argentina, que não parou de cantar e gritar em nenhum momento, a equipe comandada pelo técnico Carlos Bianchi empatou o jogo cinco minutos depois. Cascini cruzou na área para Iarley. O atacante brasileiro chutou, o seu compatriota Dida espalmou e, na sobra, Matias Donnet empurrou para o gol vazio.
O Milan teve a chance de voltar à frente no marcador aos 31min. O meia brasileiros Kaká chutou forte de fora da área e a bola bateu na trave do goleiro Abbondanzieri.
Na etapa final, os dois clubes perderam diversas oportunidades de garantir a vitória. Aos 4min, Shevchenko recebeu um lançamento, partiu com velocidade e foi derrubado próximo da área por Burdisso. Pirlo cobrou e a bola bateu na barreira. Na sequência, a defesa argentina afastou o perigo.
Nove minutos depois, Kaká voltou a assustar a torcida argentina. O ex-jogador do São Paulo dominou na entrada da área e chutou forte, mas a bola passou por cima do gol.
Aos 27min, o técnico Carlos Bianchi resolveu colocar em campo o atacante Carlos Tevez, que estava há mais de 40 dias sem jogar devido uma lesão no joelho esquerdo.
Mas o jovem jogador argentino só levou perigo ao gol de Dida nos acréscimos. Aos 47min, Battaglia dominou a bola no meio-campo, tocou para Iarley, que rolou para Tevez na entrada da área. Ele chutou forte e a bola passou perto do travessão do goleiro brasileiro.
No primeiro tempo da prorrogação com gol de prata (diferente da morte súbita, o jogo não acaba automaticamente assim que um gol é marcado e espera o final do período), os dois clubes se preocuparam apenas em se defender.
No entanto, no segundo tempo, o Milan teve uma excelente oportunidade de marcar logo ao 1min. O meia Pirlo cruzou na área para Shevchenko, que dominou no peito e chutou de primeira. O goleiro Abbondanzieri fez bela defesa ao espalmar para escanteio.
Nove minutos depois, o clube milanês chegou a marcar. Depois de uma cobrança de falta, o atacante Inzaghi cabeceou para o fundo das redes. Mas o juiz russo Valentin Ivanov já havia marcado, corretamente, o impedimento.
Na decisão dos pênaltis, o clube argentino levou a melhor. Schiavi, Donnet e Cascini anotaram para o Boca Juniors, enquanto que Bataglia errou. Pelo Milan, Pirlo, Seedorf e Costacurta erraram e apenas Rui Costa marcou.
MILAN
Dida; Cafu, Costa Curta, Maldini e Pancaro; Seedorf, Gattuso (Ambrosini), Pirlo e Kaká (Rui Costa); Tomasson (Inzaghi) e Shevchenko
Técnico: Carlo Ancellotti
BOCA JUNIORS
Abbondanzieri; Schiavi, Perea, Burdisso e Rodriguez; Cagna, Cascini, Donnet e Battaglia; Schellotto (Tevez) e Iarley
Técnico: Carlos Bianchi
Local: estádio Yokohama, no Japão
Juiz: Valentin Ivanov (RUS)
Cartões amarelos: Kaká e Cafu (M); Perea (B)
Gols: Tomasson, aos 24min, e Donnet, aos 29min do primeiro tempo
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