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15/01/2004
-
08h12
RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo, em Concepción (Chile)
Além do bom time do Chile, o Brasil está preocupado com a má arbitragem no Pré-Olímpico, especialmente após o confronto de terça-feira entre o anfitrião e o Paraguai.
"O juiz não teve pulso. Houve até um momento em que o Chile estava com 12 jogadores dentro de campo", afirmou Branco, chefe da delegação brasileira em Concepción.
Os paraguaios reclamaram bastante da arbitragem do colombiano Fernando Paneso. A seleção paraguaia, que jogou com dez homens desde a metade do primeiro tempo, reclamou da marcação de pênalti para o Chile (que venceu por 3 a 2) e do pouco acréscimo de tempo dado ao jogo.
"Esperamos que a Conmebol coloque um árbitro experiente no nosso jogo, que é uma decisão. O Brasil inteiro está vendo, todos estão de olho. Estamos atentos desde o início", afirmou Branco.
O favorito para apitar a partida é o argentino Claudio Martín, o mesmo árbitro que atuou no empate de 1 a 1 entre Brasil e Uruguai, no domingo.
Membros da comissão técnica entendem que a tabela foi favorável ao Chile, que teve mais meios de descansar. Os donos da casa feriram um item do regulamento ao utilizar uniformes com números superiores a 20, mas levaram apenas uma advertência da Conmebol.
Outra queixa é a posição dos bancos de reservas. Ambos ficam perto dos gols, mas um deles fica mais próximo do centro do gramado. O banco que o Brasil tem utilizado é o mais afastado e dificulta a comunicação do técnico Ricardo Gomes com os seus jogadores durante a partida. "O que eu tenho que gritar é brincadeira", contou o treinador.
Na quarta-feira, os chilenos falavam que Diego estaria suspenso, o que causou surpresa, afinal o meia só levou um cartão amarelo (simulou falta contra o Uruguai). Além dele, o Brasil tem outros cinco "pendurados". Na fase final, os cartões serão zerados, mas quem levar o segundo amarelo nesta quinta-feira não atua no próximo jogo.
Caso o Brasil vá para a repescagem, a chance de enfrentar a Argentina é grande porque o arqui-rival do Brasil pode ficar em terceiro lugar de sua chave se perder da Colômbia na sexta-feira.
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da Folha de S.Paulo, em Concepción (Chile)
Além do bom time do Chile, o Brasil está preocupado com a má arbitragem no Pré-Olímpico, especialmente após o confronto de terça-feira entre o anfitrião e o Paraguai.
"O juiz não teve pulso. Houve até um momento em que o Chile estava com 12 jogadores dentro de campo", afirmou Branco, chefe da delegação brasileira em Concepción.
Os paraguaios reclamaram bastante da arbitragem do colombiano Fernando Paneso. A seleção paraguaia, que jogou com dez homens desde a metade do primeiro tempo, reclamou da marcação de pênalti para o Chile (que venceu por 3 a 2) e do pouco acréscimo de tempo dado ao jogo.
"Esperamos que a Conmebol coloque um árbitro experiente no nosso jogo, que é uma decisão. O Brasil inteiro está vendo, todos estão de olho. Estamos atentos desde o início", afirmou Branco.
O favorito para apitar a partida é o argentino Claudio Martín, o mesmo árbitro que atuou no empate de 1 a 1 entre Brasil e Uruguai, no domingo.
Membros da comissão técnica entendem que a tabela foi favorável ao Chile, que teve mais meios de descansar. Os donos da casa feriram um item do regulamento ao utilizar uniformes com números superiores a 20, mas levaram apenas uma advertência da Conmebol.
Outra queixa é a posição dos bancos de reservas. Ambos ficam perto dos gols, mas um deles fica mais próximo do centro do gramado. O banco que o Brasil tem utilizado é o mais afastado e dificulta a comunicação do técnico Ricardo Gomes com os seus jogadores durante a partida. "O que eu tenho que gritar é brincadeira", contou o treinador.
Na quarta-feira, os chilenos falavam que Diego estaria suspenso, o que causou surpresa, afinal o meia só levou um cartão amarelo (simulou falta contra o Uruguai). Além dele, o Brasil tem outros cinco "pendurados". Na fase final, os cartões serão zerados, mas quem levar o segundo amarelo nesta quinta-feira não atua no próximo jogo.
Caso o Brasil vá para a repescagem, a chance de enfrentar a Argentina é grande porque o arqui-rival do Brasil pode ficar em terceiro lugar de sua chave se perder da Colômbia na sexta-feira.
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