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18/05/2010 - 09h13

Morumbi encolhe 18% em três anos, mas mantém receita

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RODRIGO MATTOS
da Reportagem Local

Em três anos, o Morumbi teve redução de 18,5% em sua capacidade de público para jogos do São Paulo na Libertadores. Essa restrição de assentos é causada por acordos de marketing e reformas para sediar jogos na Copa do Mundo de 2014.

Para o jogo com o Cruzeiro, pelas quartas de final do torneio continental, foram postos à venda 58.337 ingressos.

Isso representa 13.319 bilhetes a menos do que o público pagante da partida entre São Paulo e Grêmio, pelas oitavas de final da Libertadores-2007. Um ano depois, no jogo contra o Fluminense pelas quartas de final, havia 67 mil torcedores. No ano passado, foram 61 mil, diante do Cruzeiro, pela mesma fase da competição.

A redução em 2010 ocorre porque há reformas nas cadeiras especiais superiores e também no setor térreo. Serão instalados um bufê infantil, uma academia, novos camarotes e novos lugares nesses espaços.

"Até o final das obras para 2014 será assim. Reabre um setor quando acaba e fecha outro para reformar", explicou o diretor financeiro do São Paulo, Oswaldo Vieira de Abreu.

As obras para a Copa só terminam no final de 2012, data prevista pela Fifa. A partir daí, a expectativa é que o Morumbi passe a ter 65 mil lugares.

Contra o Cruzeiro, o novo setor Visa, que é VIP, ficou pronto só em parte. Estão previstos 1.100 lugares quando estiver concluído. Até agora, pouco mais da metade foi feito.

Enquanto isso, os torcedores são-paulinos se apertam. Sofrem com filas desde a semana passada para a compra de ingressos para o jogo de amanhã.

A carga já está quase esgotada. Foram vendidos 44.659 bilhetes. Outros 3.600 são destinados aos cruzeirenses. Mais 5.000 são para torcedores com cativa. Ou seja, restam pouco mais de 4.000 ingressos.

Apesar da queda no público, a diretoria são-paulina estima uma bilheteria em alta por conta da majoração dos preços.

"Minha expectativa é que a arrecadação fique na casa dos R$ 3 milhões", contou Vieira de Abreu. "Majoramos os ingressos, mas não tanto quanto outros clubes de São Paulo".

A renda é similar à obtida na final da Libertadores de 2006, contra o Internacional, com mais de 70 mil torcedores.

Sob o ponto de vista financeiro, a estratégia são-paulina é bem-sucedida. As receitas do estádio crescem a cada ano. Atingiram R$ 31 milhões em 2009, cerca de 60% a mais do que no ano anterior.

O clube troca torcedores comuns por VIPs, shows, bufê.

 

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