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28/07/2004 - 11h00

Honorato diz que chega a Atenas como melhor judoca de sua categoria

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KLEBER TOMAZ
da Folha Online

Mesmo sem nunca ter conseguido subir ao lugar mais alto do pódio nas maiores competições internacionais de judô (foi prata em Sydney-2000 e bronze no Mundial do Japão e nos Jogos Pan-Americanos, todos em 2003), o peso médio Carlos Honorato, 29, diz que chega para os Jogos de Atenas, em agosto, na Grécia, como o "melhor" em sua categoria.

COB/Dilvulgação
Honorato exibe a prata
Honorato exibe a prata
Questionado sobre quais seriam seus principais adversários em Atenas, Honorato desconversou e preferiu enaltecer suas próprias qualidades. "Não estou pensando nisso [nos rivais]. Acredito que todos são fortes, mas eu sou o melhor", disse o judoca, que fez questão de ressaltar que seu principal objetivo é "ser campeão olímpico".

Apesar de desdenhar de seus rivais, Honorato poderá ter pela frente um velho conhecido, o holandês Mark Huizinga, que tirou o ouro do brasileiro há quatro anos.

Além de seu algoz de Sydney, também estão entre os favoritos na categoria até 90 kg o francês Frederic Demontfaucon, bronze na última Olimpíada e campeão mundial em 2001, e o sul-coreano Hee Tae Hwang, atual campeão do mundo dos médios.

Para Honorato, no entanto, o currículo não significa muita coisa na hora da competição. "Eu acho que no judô não tem favorito", disse o judoca, que está indo para sua terceira Olimpíada --fez parte da equipe reserva nos Jogos de Atlanta-1996.

Tabu

Apesar de ter levado o país ao pódio nas últimas cinco Olimpíadas, o judô brasileiro só possui dois ouros: com o meio-pesado Aurélio Miguel, em Seul-1988, e com o meio-leve Rogério Sampaio, em Barcelona-1992.

Quando Miguel conquistou o lugar mais alto do pódio pela primeira vez na história do judô brasileiro, Honorato ainda era um adolescente que brincava nas ruas de São Paulo.

Ele próprio admite que só conheceu o esporte por imposição da família, que queria privá-lo das más companhias. "Meus pais me levaram ao judô", revelou Honorato.

Após a última Olimpíada, o atleta passou por maus momentos. Ganhou peso e mudou de categoria, ficando fora da seleção brasileira por dois anos. Depois desse período, ele voltou para a antiga categoria, mas seu desempenho caiu: ficou apenas com o bronze no Pan de Santo Domingo (DOM). "Não encaro isso [o bronze no Pan] como queda de rendimento porque tive muitos problemas."

Um ano depois o Pan, Honorato se mostra mais confiante para Atenas. "Hoje em dia estou mais experiente. É uma continuidade do treinamento", disse ele, que está tendo treinos físicos diários, além de acompanhamento psicológico e nutricional.

Além de Honorato, outra grande esperança de medalha do judô nacional é o peso meio-leve Henrique Guimarães, 31 (bronze em Atlanta-1996) --os dois são os únicos medalhistas olímpicos em ação entre os 12 convocados que estarão em Atenas. "Não consegui o pódio em 2000, mas agora estou mais preparado", disse Guimarães.

Confira os atletas da seleção brasileira de judô

Equipe masculina
Henrique Guimarães (meio-leve), Flávio Canto (meio-médio), Carlos Honorato (médio), Mario Sabino (meio-pesado), Daniel Hernandes (pesado), Alexandre Lee (ligeiro) e Leandro Guilheiro (peso-leve)

Equipe feminina
Danielle Zangrando (leve), Fabiane Hukuda (meio-leve), Vânia Ishii (meio-médio), Edinanci Silva (meio-pesado) e Daniela Polzin (ligeiro)

Leia mais
  • Honorato e Guimarães tentam igualar feito de Aurélio Miguel
  • Judo brasileiro conseguiu pódios nas últimas cinco Olimpíadas

    Especial
  • Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre Honorato
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