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22/08/2004
-
11h28
da Folha Online
O segundo brasileiro a se sagrar bicampeão olímpico, depois do saltador Adhemar Ferreira da Silva, nasceu em São Paulo, no dia 15 de abril de 1973. Aos 31 anos, o velejador Robert Scheidt é o esportista brasileiro mais vitorioso em sua modalidade: além de dois ouros e uma prata em Olimpíadas, é dono de sete títulos mundiais, três Pan-Americanos e dez brasileiros.
O começo no iatismo veio cedo, aos nove anos, incentivado pelo pai, freqüentador do Yacht Club de Santo Amaro. Antes disso, ele já havia praticado tênis em dois dos clubes mais tradicionais de São Paulo, Banespa e Pinheiros.
Pouco depois de começar no iatismo, ele conseguiu seus primeiros títulos internacionais: conquistou o bicampeonato sul-americano infantil da classe optmist, em 1985 e 86, que deram início a uma carreira que chegou a 110 campeonatos vencidos, com o ouro em Atenas-04.
Scheidt despontou como um dos mais promissores atletas da classe laser em 1995, quando conquistou o primeiro Mundial, em Tenerife (Espanha), e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata (Argentina).
Em 1996, veio o bicampeonato mundial, na Cidade do Cabo (África do Sul) e, em seguida, a medalha de ouro nos Jogos de Atlanta, a última do Brasil em Olimpíadas antes da conquista deste domingo.
Scheidt ainda foi tricampeão do mundo em sua classe em 1997, em Algarrobo, no Chile. O Mundial da laser não foi disputado no ano seguinte e, em 99, em Melbourne (Austrália), Scheidt perdeu para seu grande rival, o inglês Ben Ainslie. No mesmo ano, conquistou o segundo ouro em Pan-Americanos, em Winnipeg (Canadá)
O brasileiro ainda venceu o Mundial de Cancún-2000, antes de sofrer sua maior derrota, ao perder o ouro nos Jogos de Sydney para Ainslie.
Scheidt recuperou-se ao conquistar outros dois Mundiais em seqüência: em Cork, na Irlanda, em 2001, em Cape Cod, nos Estados Unidos, em 2002. No torneio seguinte, em Cádiz (Espanha), perdeu a primeira chance de conquistar o heptacampeonato, ao ser derrotado pelo português Gustavo Lima.
Em 2004, o iatista vive a melhor temporada de sua carreira. Scheidt disputou dez competições e venceu todas. Ele foi o primeiro colocado nos Campeonatos Brasileiro, Sudeste Brasileiro e Centro-Sul-Americano, Cricket Match Race, Pré-Olímpica de Búzios, as Semanas de Kiel, na Alemanha, e de Hyères, na França, o Campeonato Grego, além do Mundial de Bodrum, na Turquia e, agora, da Olimpíada de Atenas.
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Com o ouro, Scheidt chega a 110 títulos na carreira, dez só em 2004
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O segundo brasileiro a se sagrar bicampeão olímpico, depois do saltador Adhemar Ferreira da Silva, nasceu em São Paulo, no dia 15 de abril de 1973. Aos 31 anos, o velejador Robert Scheidt é o esportista brasileiro mais vitorioso em sua modalidade: além de dois ouros e uma prata em Olimpíadas, é dono de sete títulos mundiais, três Pan-Americanos e dez brasileiros.
O começo no iatismo veio cedo, aos nove anos, incentivado pelo pai, freqüentador do Yacht Club de Santo Amaro. Antes disso, ele já havia praticado tênis em dois dos clubes mais tradicionais de São Paulo, Banespa e Pinheiros.
Pouco depois de começar no iatismo, ele conseguiu seus primeiros títulos internacionais: conquistou o bicampeonato sul-americano infantil da classe optmist, em 1985 e 86, que deram início a uma carreira que chegou a 110 campeonatos vencidos, com o ouro em Atenas-04.
Scheidt despontou como um dos mais promissores atletas da classe laser em 1995, quando conquistou o primeiro Mundial, em Tenerife (Espanha), e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata (Argentina).
Em 1996, veio o bicampeonato mundial, na Cidade do Cabo (África do Sul) e, em seguida, a medalha de ouro nos Jogos de Atlanta, a última do Brasil em Olimpíadas antes da conquista deste domingo.
Scheidt ainda foi tricampeão do mundo em sua classe em 1997, em Algarrobo, no Chile. O Mundial da laser não foi disputado no ano seguinte e, em 99, em Melbourne (Austrália), Scheidt perdeu para seu grande rival, o inglês Ben Ainslie. No mesmo ano, conquistou o segundo ouro em Pan-Americanos, em Winnipeg (Canadá)
O brasileiro ainda venceu o Mundial de Cancún-2000, antes de sofrer sua maior derrota, ao perder o ouro nos Jogos de Sydney para Ainslie.
Scheidt recuperou-se ao conquistar outros dois Mundiais em seqüência: em Cork, na Irlanda, em 2001, em Cape Cod, nos Estados Unidos, em 2002. No torneio seguinte, em Cádiz (Espanha), perdeu a primeira chance de conquistar o heptacampeonato, ao ser derrotado pelo português Gustavo Lima.
Em 2004, o iatista vive a melhor temporada de sua carreira. Scheidt disputou dez competições e venceu todas. Ele foi o primeiro colocado nos Campeonatos Brasileiro, Sudeste Brasileiro e Centro-Sul-Americano, Cricket Match Race, Pré-Olímpica de Búzios, as Semanas de Kiel, na Alemanha, e de Hyères, na França, o Campeonato Grego, além do Mundial de Bodrum, na Turquia e, agora, da Olimpíada de Atenas.
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