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23/08/2004 - 07h46

Bicampeão, Scheidt já pensa em Pequim-08 e em mudança de classe

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da Folha Online

Um dia após conquistar a medalha de ouro na classe laser do iatismo, a primeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas, que o tornou o maior atleta olímpico da história do país, Robert Scheidt disse nesta segunda-feira que já pensa na competição em Pequim-2008, quando deverá disputar em outra classe.

"Seria um prazer muito grande representar o Brasil novamente em Pequim", disse o atleta, em entrevista à TV Globo.

Scheidt tornou-se o segundo bicampeão olímpico brasileiro na história --venceu também em Atlanta-96--, igualando Adhemar Ferreira da Silva, ouro no salto triplo em Helsinque-1952 e Melbourne-1956, mas está à frente do mítico triplista por possuir também uma prata em Sydney-2000.

Foi justamente o vice da Olimpíada passada que tornou a conquista mais importante para o velejador. "Tirei esse grito da garganta. Com certeza, outros virão", festejou o atleta, heptacampeão mundial da laser, que ainda não sabe em que classe do iatismo vai competir a partir de agora.

O mais provável, no entanto, é que ele dispute os próximos campeonatos na star --a mesma de Torben Grael e Marcelo Ferreira. Há mais ou menos três anos, Scheidt adquiriu um barco da categoria, que tem dois metros a mais de casco que os da laser, em parceira com outro atleta, Bruno Prada.

"Pode acontecer [a mudança de classe]. Vou usar os próximos meses para decidir", revelou o iatista, que também tem intenção de se aventurar em torneios oceânicos, incluindo a badalada America's Cup.

Sobre a regata de domingo, em que acabou na sexta colocação, mas à frente de seus rivais diretos pelo ouro, o austríaco Andreas Geritzer (prata) e o esloveno Vasilij Zbogar (bronze).

"Como os adversários estavam disputando entre eles a prata e bronze, ficou uma regata mais franca, mais aberta", afirmou, que disse ter se emocionado com o carinho dos companheiros ao final da prova.

"A equipe de vela levantou meu barco, foi um momento mágico. Ouvir o hino nacional no lugar mais alto do pódio é uma loucura", contou.

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