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16/09/2004
-
08h59
FERNANDO ITOKAZU
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Enquanto o CPI (Comitê Paraolímpico Internacional) declara guerra aos atletas que utilizam substâncias proibidas para melhorar a performance, o Comitê Paraolímpico do Brasil sofre a primeira baixa neste campo.
Em maio, o CPB festejava uma delegação de 99 atletas, a maior da história, mas chegou a Atenas com um competidor a menos. Marcelo Mattos foi flagrado em um exame interno, realizado em julho, com metabólitos de nortestosterone (norandrosterona e noretiocolanolona), substância proibida que provoca o aumento de massa muscular e força.
Mattos é do levantamento de peso, justamente uma das modalidades citadas pelo presidente do CPI, Phil Craven, como alvo na luta contra o doping. "Quando se começa a dar um formato profissional para a competição, é possível que atletas recorram a esses métodos", afirmou o presidente do CPB, Vital Severino Neto.
O dirigente afirmou que a maioria dos atletas brasileiros passou pelo exame antidoping. "Não teríamos recursos para fazer em 100% da delegação."
Mello, que já entrou com recurso, é o primeiro paraatleta brasileiro a ser pego com uma substância que melhora a performance. Em 2003, no Parapan-Americano, o mesa-tenista Carlos Michael testou positivo para maconha.
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Em maio, o CPB festejava uma delegação de 99 atletas, a maior da história, mas chegou a Atenas com um competidor a menos. Marcelo Mattos foi flagrado em um exame interno, realizado em julho, com metabólitos de nortestosterone (norandrosterona e noretiocolanolona), substância proibida que provoca o aumento de massa muscular e força.
Mattos é do levantamento de peso, justamente uma das modalidades citadas pelo presidente do CPI, Phil Craven, como alvo na luta contra o doping. "Quando se começa a dar um formato profissional para a competição, é possível que atletas recorram a esses métodos", afirmou o presidente do CPB, Vital Severino Neto.
O dirigente afirmou que a maioria dos atletas brasileiros passou pelo exame antidoping. "Não teríamos recursos para fazer em 100% da delegação."
Mello, que já entrou com recurso, é o primeiro paraatleta brasileiro a ser pego com uma substância que melhora a performance. Em 2003, no Parapan-Americano, o mesa-tenista Carlos Michael testou positivo para maconha.
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