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07/06/2005
-
09h00
PAULO COBOS
RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Buenos Aires viveu ontem o caos na venda de ingressos para o clássico entre Argentina e Brasil de quarta-feira. Bem diferente do que aconteceu em Porto Alegre para a partida do último domingo entre brasileiros e paraguaios.
E isso tem muito a ver com a forma como os dois maiores países da América do Sul tratam as partidas de suas seleções. No lado argentino, a AFA (Associação de Futebol Argentino) coloca o preço dos ingressos a preços bem camaradas, acessíveis às classes mais baixas. Para os brasileiros, o time nacional virou um programa de convidados da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e para aqueles que podem pagar, em média, R$ 70 por um bilhete.
Já os argentinos disputaram ontem mais de 15 mil ingressos por 10 pesos (crianças pagavam a metade), ou cerca de R$ 8. Mesmos os ingressos mais caros, comercializados com antecedência, valiam 50 pesos, ou cerca de R$ 40. Com esse dinheiro, um torcedor não tinha como entrar no estádio Beira-Rio domingo, já que a entrada mais barata valia R$ 50.
E, no lugar da tranqüilidade gaúcha, a capital argentina viveu cenas dantescas nos arredores do estádio Monumental de Núñez.
O início das vendas, previsto para as 11h, começou com meia hora de atraso. Quatro horas depois, as entradas estavam esgotadas, mas com um cenário negativo.
As filas, que começaram a ser formadas ainda durante a madrugada, ocupavam quarteirões em um dia de garoa em Buenos Aires. O tumulto pela aglomeração de tanta gente --cada pessoa podia comprar dois ingressos-- logo começou, e a polícia precisou intervir. Segundo autoridades locais, uma pessoa ficou ferida.
A polícia ainda teve trabalho com uma pessoa que interferia no trânsito e causou um enorme engarrafamento na zona em que fica o estádio do River Plate, a casa da seleção argentina em seu país.
Ao todo cerca de 60 mil torcedores devem ver o jogo.
No Brasil, que muda a sede de seus jogos a cada rodada, os ingressos caros dividem lugar com os milhares de lugares destinados às empresas parceiras da CBF ou os camarotes comercializados pela Traffic, que chegam a custar até R$ 500. E quem entra, mesmo nas cidades em que é proibida a venda de bebidas alcóolicas, tem vários tipos de bebida à vontade e dispõe até de discotecas para dançar antes e depois de a bola rolar.
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Ingressos para Argentina x Brasil acabam em quatro horas
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RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Buenos Aires viveu ontem o caos na venda de ingressos para o clássico entre Argentina e Brasil de quarta-feira. Bem diferente do que aconteceu em Porto Alegre para a partida do último domingo entre brasileiros e paraguaios.
E isso tem muito a ver com a forma como os dois maiores países da América do Sul tratam as partidas de suas seleções. No lado argentino, a AFA (Associação de Futebol Argentino) coloca o preço dos ingressos a preços bem camaradas, acessíveis às classes mais baixas. Para os brasileiros, o time nacional virou um programa de convidados da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e para aqueles que podem pagar, em média, R$ 70 por um bilhete.
Já os argentinos disputaram ontem mais de 15 mil ingressos por 10 pesos (crianças pagavam a metade), ou cerca de R$ 8. Mesmos os ingressos mais caros, comercializados com antecedência, valiam 50 pesos, ou cerca de R$ 40. Com esse dinheiro, um torcedor não tinha como entrar no estádio Beira-Rio domingo, já que a entrada mais barata valia R$ 50.
E, no lugar da tranqüilidade gaúcha, a capital argentina viveu cenas dantescas nos arredores do estádio Monumental de Núñez.
O início das vendas, previsto para as 11h, começou com meia hora de atraso. Quatro horas depois, as entradas estavam esgotadas, mas com um cenário negativo.
As filas, que começaram a ser formadas ainda durante a madrugada, ocupavam quarteirões em um dia de garoa em Buenos Aires. O tumulto pela aglomeração de tanta gente --cada pessoa podia comprar dois ingressos-- logo começou, e a polícia precisou intervir. Segundo autoridades locais, uma pessoa ficou ferida.
A polícia ainda teve trabalho com uma pessoa que interferia no trânsito e causou um enorme engarrafamento na zona em que fica o estádio do River Plate, a casa da seleção argentina em seu país.
Ao todo cerca de 60 mil torcedores devem ver o jogo.
No Brasil, que muda a sede de seus jogos a cada rodada, os ingressos caros dividem lugar com os milhares de lugares destinados às empresas parceiras da CBF ou os camarotes comercializados pela Traffic, que chegam a custar até R$ 500. E quem entra, mesmo nas cidades em que é proibida a venda de bebidas alcóolicas, tem vários tipos de bebida à vontade e dispõe até de discotecas para dançar antes e depois de a bola rolar.
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