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07/06/2005
-
11h04
da Folha Online
O discurso adotado pelo técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, de que o jogo desta quarta-feira entre Brasil e Argentina se trata de um "amistoso de luxo", passou longe do centro de treinamento de Ezeiza, onde os jogadores argentinos, comovidos com o apoio dos torcedores, que enfrentaram uma verdadeira batalha em busca dos últimos ingressos, prometeram "se matar" em campo.
"Nos comove que as pessoas durmam nas ruas para assistir a Argentina x Brasil. Vamos nos matar por eles", disse ao jornal "Olé" o lateral-esquerdo Sorin, ex-jogador do Cruzeiro.
"É uma motivação a mais para uma partida que esperávamos muito", acrescentou o meia Riquelme, companheiro de Sorin no Villarreal, da Espanha, que disse ainda que a equipe argentina é melhor que a brasileira.
Em meio a desmaios, empurra-empurra, detenções e muita confusão nas bilheterias do estádio Monumental de Nuñez, local da partida de quarta-feira, uma pessoa ficou ferida, segundo a polícia, após sofrer um ataque de epilepsia, durante a venda dos últimos 15 mil ingressos populares, que acabaram em cerca de cinco horas.
A AFA (Associação de Futebol Argentino) afirmou na segunda-feira à noite que já tinha arrecadado 1.945.380 pesos (recorde no estádio), equivalente a R$ 1.614.276, com a venda de 47.085 entradas, cifra que pode aumentar com a venda nas agências de turismo e dos camarotes.
O ingresso popular (cerca de 15 mil lugares) custava dez pesos (R$ 8,30), enquanto que o preço das outras entradas variava entre 20 e 120 pesos.
Outro jogador que espera a partida com ansiedade é o goleiro "Pato" Abbondanzieri, que disse à imprensa argentina que o Brasil é "espinha atravessada".
"É uma partida mais importante que a final da Copa América [vencida pelo Brasil por 4 a 2 nos pênaltis, em 25 de julho de 2004], porque pode nos garantir definitivamente na Copa [da Alemanha], e as seleções entrarão em campo com seus melhores jogadores. O Brasil é uma espinha atravessada desde a Copa América", afirmou o goleiro, que fará sua primeira partida contra o Brasil em eliminatórias, já que ficou no banco de reservas no jogo do primeiro turno em Belo Horizonte, em 2 de junho de 2004, quando o Brasileira venceu por 3 a 1.
O volante Mascherano, que nesta quarta-feira completará 21 anos e que deve trocar o River Plate pelo Corinthians após a Libertadores, afirmou ao jornal Clarin que "qualquer argentino quer vencer o Brasil em qualquer circunstância".
"Sabemos que não é um amistoso . Vale pontos e é pelas eliminatórias. Além disso, nem mesmo um amistoso entre Brasil e Argentina pode ser chamado assim. Para mim, sempre foram finais", afirmou.
O jogo entre Brasil e Argentina começa às 21h45 desta quarta-feira no estádio do River Plate e vale a liderança das eliminatórias. A Argentina está em primeiro lugar com 28 pontos, enquanto o Brasil está em segundo, com 27.
Com agências internacionais
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O discurso adotado pelo técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, de que o jogo desta quarta-feira entre Brasil e Argentina se trata de um "amistoso de luxo", passou longe do centro de treinamento de Ezeiza, onde os jogadores argentinos, comovidos com o apoio dos torcedores, que enfrentaram uma verdadeira batalha em busca dos últimos ingressos, prometeram "se matar" em campo.
"Nos comove que as pessoas durmam nas ruas para assistir a Argentina x Brasil. Vamos nos matar por eles", disse ao jornal "Olé" o lateral-esquerdo Sorin, ex-jogador do Cruzeiro.
"É uma motivação a mais para uma partida que esperávamos muito", acrescentou o meia Riquelme, companheiro de Sorin no Villarreal, da Espanha, que disse ainda que a equipe argentina é melhor que a brasileira.
Em meio a desmaios, empurra-empurra, detenções e muita confusão nas bilheterias do estádio Monumental de Nuñez, local da partida de quarta-feira, uma pessoa ficou ferida, segundo a polícia, após sofrer um ataque de epilepsia, durante a venda dos últimos 15 mil ingressos populares, que acabaram em cerca de cinco horas.
A AFA (Associação de Futebol Argentino) afirmou na segunda-feira à noite que já tinha arrecadado 1.945.380 pesos (recorde no estádio), equivalente a R$ 1.614.276, com a venda de 47.085 entradas, cifra que pode aumentar com a venda nas agências de turismo e dos camarotes.
O ingresso popular (cerca de 15 mil lugares) custava dez pesos (R$ 8,30), enquanto que o preço das outras entradas variava entre 20 e 120 pesos.
Outro jogador que espera a partida com ansiedade é o goleiro "Pato" Abbondanzieri, que disse à imprensa argentina que o Brasil é "espinha atravessada".
"É uma partida mais importante que a final da Copa América [vencida pelo Brasil por 4 a 2 nos pênaltis, em 25 de julho de 2004], porque pode nos garantir definitivamente na Copa [da Alemanha], e as seleções entrarão em campo com seus melhores jogadores. O Brasil é uma espinha atravessada desde a Copa América", afirmou o goleiro, que fará sua primeira partida contra o Brasil em eliminatórias, já que ficou no banco de reservas no jogo do primeiro turno em Belo Horizonte, em 2 de junho de 2004, quando o Brasileira venceu por 3 a 1.
O volante Mascherano, que nesta quarta-feira completará 21 anos e que deve trocar o River Plate pelo Corinthians após a Libertadores, afirmou ao jornal Clarin que "qualquer argentino quer vencer o Brasil em qualquer circunstância".
"Sabemos que não é um amistoso . Vale pontos e é pelas eliminatórias. Além disso, nem mesmo um amistoso entre Brasil e Argentina pode ser chamado assim. Para mim, sempre foram finais", afirmou.
O jogo entre Brasil e Argentina começa às 21h45 desta quarta-feira no estádio do River Plate e vale a liderança das eliminatórias. A Argentina está em primeiro lugar com 28 pontos, enquanto o Brasil está em segundo, com 27.
Com agências internacionais
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