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07/06/2005
-
10h19
PAULO COBOS
RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Às vésperas do clássico com a Argentina pelas eliminatórias, quem tira o sono de Carlos Alberto Parreira é o atacante Robinho. O técnico da seleção brasileira tenta pôr um freio no apetite do atleta para ganhar dinheiro com a valorização de sua imagem.
Temeroso em relação à voracidade com que o atacante assina contratos de publicidade, o treinador da seleção brasileira convocou, na semana passada, o pai do jogador, Gilvan, e Wagner Ribeiro, um de seus agentes, para uma reunião na Granja Comary.
"Disse a eles que muita gente fala aos jogadores que a melhor maneira de ganhar dinheiro é com ações ou imóveis. Não é verdade. O melhor investimento que o Robinho pode fazer é no futebol dele, o resto vem de bandeja", afirmou Parreira, que também tem falado constantemente sobre o assunto com o santista.
"Ele pediu para que a gente deixe o Robinho afastado de tudo para só treinar e jogar. É o que fazemos, está nos contratos dele que as sessões de fotos e gravações não podem tirar tempo dos treinos", disse Ribeiro.
A blindagem que Parreira vislumbra para seu novo xodó enfrenta obstáculos dentro da própria seleção brasileira. Foi na Granja Comary, antes do jogo contra o Paraguai, que Robinho assinou contrato com a Vivo, parceira da CBF.
A Pepsi, marca comercializada pela AmBev, outra patrocinadora da seleção, disputa com a Coca-Cola a imagem do atacante. Também diante dos olhos de Parreira, o Real Madrid se aproxima do atacante santista.
Florentino Pérez Filho, cujo pai é presidente do clube espanhol, tem acompanhado a seleção. Está na Argentina para assistir ao jogo de amanhã.
O filho do dirigente diz estar de férias e não atuar para o Real. A CBF afirma que ele não é convidado oficial da entidade. Mas o espanhol já manteve contato com Robinho. "Conversamos algumas vezes. Não sobre Real Madrid. Foi sobre futebol", diz o atleta.
"Não tem problema nenhum, não estou pensando em transferência e em nenhum outro assunto. Só penso em jogar e, no momento, pela seleção brasileira."
Nos próximos dias, ele pode ganhar mais um patrocinador, além de uma marca de refrigerante. Segundo Ribeiro, uma rede de bancos quer contratá-lo para divulgar seu cartão de crédito.
Se estivesse na sala de entrevistas coletivas no hotel da seleção, Parreira ficaria ainda mais preocupado com o assédio ao atleta.
A maioria dos presentes abandonou Kaká, Roberto Carlos, Zé Roberto e Juan para falar com o santista. Foi um tratamento de astro para um atleta que engatinha na seleção.
"Não me sinto um galáctico, sou apenas um jogador que tenta ser titular. Espero um dia poder me considerar titular", disse Robinho, que atuou contra o Paraguai e pegará a Argentina porque Ronaldo foi cortado por Parreira, depois de pedir dispensa da Copa das Confederações.
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RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Às vésperas do clássico com a Argentina pelas eliminatórias, quem tira o sono de Carlos Alberto Parreira é o atacante Robinho. O técnico da seleção brasileira tenta pôr um freio no apetite do atleta para ganhar dinheiro com a valorização de sua imagem.
Temeroso em relação à voracidade com que o atacante assina contratos de publicidade, o treinador da seleção brasileira convocou, na semana passada, o pai do jogador, Gilvan, e Wagner Ribeiro, um de seus agentes, para uma reunião na Granja Comary.
"Disse a eles que muita gente fala aos jogadores que a melhor maneira de ganhar dinheiro é com ações ou imóveis. Não é verdade. O melhor investimento que o Robinho pode fazer é no futebol dele, o resto vem de bandeja", afirmou Parreira, que também tem falado constantemente sobre o assunto com o santista.
"Ele pediu para que a gente deixe o Robinho afastado de tudo para só treinar e jogar. É o que fazemos, está nos contratos dele que as sessões de fotos e gravações não podem tirar tempo dos treinos", disse Ribeiro.
A blindagem que Parreira vislumbra para seu novo xodó enfrenta obstáculos dentro da própria seleção brasileira. Foi na Granja Comary, antes do jogo contra o Paraguai, que Robinho assinou contrato com a Vivo, parceira da CBF.
A Pepsi, marca comercializada pela AmBev, outra patrocinadora da seleção, disputa com a Coca-Cola a imagem do atacante. Também diante dos olhos de Parreira, o Real Madrid se aproxima do atacante santista.
Florentino Pérez Filho, cujo pai é presidente do clube espanhol, tem acompanhado a seleção. Está na Argentina para assistir ao jogo de amanhã.
O filho do dirigente diz estar de férias e não atuar para o Real. A CBF afirma que ele não é convidado oficial da entidade. Mas o espanhol já manteve contato com Robinho. "Conversamos algumas vezes. Não sobre Real Madrid. Foi sobre futebol", diz o atleta.
"Não tem problema nenhum, não estou pensando em transferência e em nenhum outro assunto. Só penso em jogar e, no momento, pela seleção brasileira."
Nos próximos dias, ele pode ganhar mais um patrocinador, além de uma marca de refrigerante. Segundo Ribeiro, uma rede de bancos quer contratá-lo para divulgar seu cartão de crédito.
Se estivesse na sala de entrevistas coletivas no hotel da seleção, Parreira ficaria ainda mais preocupado com o assédio ao atleta.
A maioria dos presentes abandonou Kaká, Roberto Carlos, Zé Roberto e Juan para falar com o santista. Foi um tratamento de astro para um atleta que engatinha na seleção.
"Não me sinto um galáctico, sou apenas um jogador que tenta ser titular. Espero um dia poder me considerar titular", disse Robinho, que atuou contra o Paraguai e pegará a Argentina porque Ronaldo foi cortado por Parreira, depois de pedir dispensa da Copa das Confederações.
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