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20/03/2004
-
05h21
da Folha de S.Paulo
"Vozes do Golpe", uma simpática coleção de pequenos livros, reúne quatro nomes da literatura nacional em textos encomendados para marcar os 40 anos do golpe de 1964. Idealizada pelo gaúcho Moacyr Scliar, a coletânea é composta de dois textos de ficção e dois relatos pessoais.
Scliar é autor de um deles, "Mãe Judia, 1964", sobre um médico recém-formado que é levado pela diretora da clínica em que trabalha a colocar um gravador numa capela para obter declarações de uma misteriosa mulher.
A outra ficção, assinada pelo também gaúcho Luis Fernando Verissimo, é a divertida "A Mancha", que conta a história de um homem que reencontra por acaso o prédio em que foi torturado durante a ditadura, compra-o e depois não sabe o que fazer nem com o imóvel nem com suas lembranças do período.
"Não tive atuação política e, na época do golpe, eu estava em lua-de-mel. Então tenho até boas recordações, pessoalmente. Mas sofri as conseqüências da ditadura depois, atuando na imprensa", disse o escritor à Folha.
Já em "Um Voluntário da Pátria", Zuenir Ventura narra os acontecimentos a partir de sua experiência pessoal. O escritor deixara o Rio num Fusca, com a mulher grávida, e chegara a Brasília no dia 31 de março. "Queria devolver a sensação que me causou aquele dia. Havia uma guerra de boatos e uma estupefação generalizada", disse.
VOZES DO GOLPE
De: Moacyr Scliar, Luis Fernando Verissimo, Zuenir Ventura, Carlos Heitor Cony
Editora: Companhia das Letras
Quanto: R$ 41 (336 págs.)
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Golpe inspira coleção de relatos e ficção
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Scliar é autor de um deles, "Mãe Judia, 1964", sobre um médico recém-formado que é levado pela diretora da clínica em que trabalha a colocar um gravador numa capela para obter declarações de uma misteriosa mulher.
A outra ficção, assinada pelo também gaúcho Luis Fernando Verissimo, é a divertida "A Mancha", que conta a história de um homem que reencontra por acaso o prédio em que foi torturado durante a ditadura, compra-o e depois não sabe o que fazer nem com o imóvel nem com suas lembranças do período.
"Não tive atuação política e, na época do golpe, eu estava em lua-de-mel. Então tenho até boas recordações, pessoalmente. Mas sofri as conseqüências da ditadura depois, atuando na imprensa", disse o escritor à Folha.
Já em "Um Voluntário da Pátria", Zuenir Ventura narra os acontecimentos a partir de sua experiência pessoal. O escritor deixara o Rio num Fusca, com a mulher grávida, e chegara a Brasília no dia 31 de março. "Queria devolver a sensação que me causou aquele dia. Havia uma guerra de boatos e uma estupefação generalizada", disse.
VOZES DO GOLPE
De: Moacyr Scliar, Luis Fernando Verissimo, Zuenir Ventura, Carlos Heitor Cony
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