Publicidade
Publicidade
12/05/2004
-
04h00
da Folha de S.Paulo
Organizadores do Festival de Cannes se reuniram ontem com representantes dos "intermitentes" (categoria de técnicos em espetáculos cênicos e obras audiovisuais), para tentar evitar uma onda de manifestações durante este 57º festival. Não houve acordo.
Os "intermitentes" estão em campanha contra a provável adoção, pelo governo francês, de medidas que implicariam perdas trabalhistas para a categoria, sobretudo no seguro desemprego.
No ano passado, quando as medidas já estavam em estudo, os técnicos realizaram uma greve que resultou na suspensão do 57º Festival de Teatro de Avignon, o mais importante do gênero na França. O cancelamento do festival, orçado em 8,5 milhões de euros (R$ 31,5 milhões), foi decidido na data de sua abertura. Foi necessário devolver o valor de 64 mil ingressos vendidos.
Os dirigentes de Cannes dizem que não há trabalhadores "intermitentes" engajados na organização da mostra, apenas nas equipes dos filmes participantes. O festival ofereceu à categoria sediar debates e algumas pequenas manifestações, para tentar manter sob controle a atuação dos "intermitentes". Nem todos os sindicatos representantes dos trabalhadores concordaram com a idéia.
A diretora francesa Agnès Jaoui ("O Gosto dos Outros") apóia os "intermitentes". Ela disputa a Palma de Ouro com "Comme une Image" e deve direcionar as atenções do filme aos manifestantes.
Em 2003, uma greve geral, na véspera da abertura do Festival de Cannes (de 14 a 25/5), retardou a chegada de participantes. Além da histórica greve de maio de 68, o festival enfrentou outra, em 1977.
Leia mais
Festival de Cannes chega à 57ª edição menos eurocêntrico
Filme de Walter Salles não está entre os favoritos em Cannes
Festival de Cannes pode ter onda de protestos
Publicidade
Organizadores do Festival de Cannes se reuniram ontem com representantes dos "intermitentes" (categoria de técnicos em espetáculos cênicos e obras audiovisuais), para tentar evitar uma onda de manifestações durante este 57º festival. Não houve acordo.
Os "intermitentes" estão em campanha contra a provável adoção, pelo governo francês, de medidas que implicariam perdas trabalhistas para a categoria, sobretudo no seguro desemprego.
No ano passado, quando as medidas já estavam em estudo, os técnicos realizaram uma greve que resultou na suspensão do 57º Festival de Teatro de Avignon, o mais importante do gênero na França. O cancelamento do festival, orçado em 8,5 milhões de euros (R$ 31,5 milhões), foi decidido na data de sua abertura. Foi necessário devolver o valor de 64 mil ingressos vendidos.
Os dirigentes de Cannes dizem que não há trabalhadores "intermitentes" engajados na organização da mostra, apenas nas equipes dos filmes participantes. O festival ofereceu à categoria sediar debates e algumas pequenas manifestações, para tentar manter sob controle a atuação dos "intermitentes". Nem todos os sindicatos representantes dos trabalhadores concordaram com a idéia.
A diretora francesa Agnès Jaoui ("O Gosto dos Outros") apóia os "intermitentes". Ela disputa a Palma de Ouro com "Comme une Image" e deve direcionar as atenções do filme aos manifestantes.
Em 2003, uma greve geral, na véspera da abertura do Festival de Cannes (de 14 a 25/5), retardou a chegada de participantes. Além da histórica greve de maio de 68, o festival enfrentou outra, em 1977.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice