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21/01/2005 - 11h38

Bancoc quer se transformar em meca do cinema internacional

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GILDAS LE ROUX
da France Presse, em Bancoc

Bancoc quer virar uma nova meca mundial do cinema e por isso o Ministério do Turismo investiu quase quatro milhões de euros (R$ 14 milhões) em seu festival, que neste ano conta com a participação de atores como Michael Douglas e Jeremy Irons.

A capital tailandesa não possui um palácio de cinema como Cannes ou Veneza, mas a diretora do evento, Juthamas Siriwan, garante que o festival, que está em sua terceira edição, é um "ator maior do circuito de festivais".

A recepção aos participantes, as entrevistas coletivas e o mercado de cinema são celebrados em um luxuoso hotel da capital tailandesa, enquanto as exibições acontecem nos grandes cinemas da cidade, que ficam a algumas estações de metrô.

Michael Douglas foi a estrela de hoje no festival. Falou pouco de cinema, mas opinou à vontade sobre assuntos como o Iraque, tsunami ou a política interna americana.

Acompanhado pelo ator britânico Jeremy Irons, Douglas entregou ao primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, um cheque de um milhão de baht (R$ 70 mil) arrecadados pelo mundo do espetáculo nos Estados Unidos.

Também devem participar do evento o diretor Joel Schumacher e os franceses Olivier Assayas e Bertrand Tavernier.

Consciente da pouca importância do festival, Juthamas não hesita em ressaltar o que considera atrativos inegáveis de Bancoc para convencer as estrelas internacionais da sétima arte: "um cruzeiro pelo rio, a visita ao Grande Palácio ou uma sessão em um spa".

Foram organizadas sessões especiais para algumas grandes produções como "2046", de Wong Kar-Wai, "Ray", sobre a vida de Ray Charles, e "O Fantasma da Ópera", de Joel Schumacher, que deve chegar ao país amanhã.

Agora falta a resposta do público. Apenas 20 pessoas assistiram a projeção de "Meu Espaço", filme tailandês independente de Witit Kumsakaew e Rithichai Siriprasitpong.

Para surpresa dos poucos estrangeiros presentes, os tailandeses se levantaram para ouvir o hino real, enquanto o telão mostrava um clipe sobre a vida do rei Bhumibol Adulyadej.

A história melancólica de uma estudante de medicina solitária, Parn, e seu encontro com um jovem fotógrafo, Nick, deixou uma parte da sala cética. "Não é, em absoluto, um filme tailandês normal. O final é muito triste. Não funcionará aqui", comentou Supaporn, tailandesa que assistiu o longa-metragem.

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