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09/06/2005
-
14h18
da Folha Online
com France Presse
Depois da modelo alemã Claudia Schiffer, que convocou países do G8 a lutar contra a pobreza, e do cantor Bono, que pediu o mesmo à União Européia, o líder do Coldplay e o músico Geldof engrossaram o coro dos artistas que fizeram discursos político-sociais nesta quinta-feira.
Chris Martin, o cantor do conjunto inglês Coldplay, conhecido por sua militância em favor do comércio eqüitativo, disse em Paris que todo mundo deveria se preocupar com os problemas sociais e do meio ambiente.
"Vivemos todos no mesmo planeta, e todo mundo deveria se preocupar com esses problemas. O planeta vai cada vez pior e isso nos afeta a todos", afirmou Martin à imprensa por conta do show que sua banda fará hoje no teatro Olympia de Paris.
Por sua parte, o guitarrista do conjunto, Jonny Buckland, considerou normal aproveitar sua notoriedade para enfatizar esses problemas. "O mais importante, em particular, antes da cúpula do G8 [6 a 8 de julho, na Escócia] é que vocês, os jornalistas, escrevam sobre esse tipo de problemas e a maior quantidade possível de pessoas fale deles."
Já o astro do rock Bob Geldof pediu, em Londres, aos líderes do G8 (sete países mais ricos e Rússia) que não utilizem a corrupção como desculpa para não ajudar a África, onde milhares morrem diariamente por causa da pobreza.
O antigo líder dos Boomtawn Rats está organizando cinco megashows chamados de "Live 8" para coincidir com a cúpula do G8, em julho, em Gleneagles, Escócia.
"Esqueçam-se da corrupção, precisamos ajudar", disse ele, respondendo indiretamente ao presidente George W. Bush, que declarou na terça-feira, em Washington, que é preciso atacar a corrupção dos líderes africanos antes de dar assistência financeira.
Geldof afirmou que a corrupção está presente em todos os lugares do mundo. "A diferença é que somos ricos", afirmou o músico presente durante a apresentação de um informe elaborado pela Comissão para a África, criada pelo primeiro-ministro britânico Tony Blair.
O resumo desse informe, publicado em um livro intitulado "Nosso interesse comum: um argumento-Comissão para a África", foi colocado à venda nesta quinta-feira como parte da campanha lançada por centenas de organizações não-governamentais para pressionar os líderes do Grupo dos Oito.
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com France Presse
Depois da modelo alemã Claudia Schiffer, que convocou países do G8 a lutar contra a pobreza, e do cantor Bono, que pediu o mesmo à União Européia, o líder do Coldplay e o músico Geldof engrossaram o coro dos artistas que fizeram discursos político-sociais nesta quinta-feira.
Chris Martin, o cantor do conjunto inglês Coldplay, conhecido por sua militância em favor do comércio eqüitativo, disse em Paris que todo mundo deveria se preocupar com os problemas sociais e do meio ambiente.
"Vivemos todos no mesmo planeta, e todo mundo deveria se preocupar com esses problemas. O planeta vai cada vez pior e isso nos afeta a todos", afirmou Martin à imprensa por conta do show que sua banda fará hoje no teatro Olympia de Paris.
Por sua parte, o guitarrista do conjunto, Jonny Buckland, considerou normal aproveitar sua notoriedade para enfatizar esses problemas. "O mais importante, em particular, antes da cúpula do G8 [6 a 8 de julho, na Escócia] é que vocês, os jornalistas, escrevam sobre esse tipo de problemas e a maior quantidade possível de pessoas fale deles."
Já o astro do rock Bob Geldof pediu, em Londres, aos líderes do G8 (sete países mais ricos e Rússia) que não utilizem a corrupção como desculpa para não ajudar a África, onde milhares morrem diariamente por causa da pobreza.
O antigo líder dos Boomtawn Rats está organizando cinco megashows chamados de "Live 8" para coincidir com a cúpula do G8, em julho, em Gleneagles, Escócia.
"Esqueçam-se da corrupção, precisamos ajudar", disse ele, respondendo indiretamente ao presidente George W. Bush, que declarou na terça-feira, em Washington, que é preciso atacar a corrupção dos líderes africanos antes de dar assistência financeira.
Geldof afirmou que a corrupção está presente em todos os lugares do mundo. "A diferença é que somos ricos", afirmou o músico presente durante a apresentação de um informe elaborado pela Comissão para a África, criada pelo primeiro-ministro britânico Tony Blair.
O resumo desse informe, publicado em um livro intitulado "Nosso interesse comum: um argumento-Comissão para a África", foi colocado à venda nesta quinta-feira como parte da campanha lançada por centenas de organizações não-governamentais para pressionar os líderes do Grupo dos Oito.
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