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20/01/2006
-
12h55
CAMILA YAHN
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Há três anos, o estilista de moda masculina Maxime Perelmuter, 28, traz seu charme carioca para as passarelas paulistanas. Neste inverno ele passa a desfilar sob seu próprio nome, que se tornou maior do que a marca British Colony. Aos poucos, o estilista tem mostrado inserções de moda feminina em seus desfiles.
Já Karlla Girotto, 28, estréia hoje na SPFW. Karlla está mais para uma artista que usa a moda para se expressar do que para uma estilista que faz da arte fonte de inspiração. Com a entrada no SPFW, ela desvia levemente o rumo de seu trabalho e busca um equilíbrio entre o artístico e o comercial.
Folha - Por que decidiu mudar o nome da sua marca?
Maxime - A decisão foi natural. Às vezes o nome fica maior que a marca. Foi o que aconteceu, e agora o nome virou marca. Mudei por uma demanda de várias áreas, clientes, amigos, imprensa, mercado, consumidor e exportação. Estou muito feliz com o resultado da primeira coleção e acredito que será um grande sucesso.
Folha - Essa ação tem algum desdobramento direto na coleção ou você continua a seguir com o mesmo espírito da British Colony?
Maxime - Esta coleção é diferente, uma coleção de chegada, de apresentação de uma nova proposta. Quero utilizar o meu amadurecimento como profissional e tomar uma nova direção baseada no design para ser usado, uma coleção com cartela de poucas cores, mais definidas e escuras. No entanto existem características minhas que devem continuar.
Folha - Sua mudança deve dar novo rumo para a marca?
Karlla - Significa focar em coisas que já pensava, mas não tinha como realizar: expansão comercial, maior absorção de público, perspectivas favoráveis no varejo. Agora, as coisas estão no âmbito do possível.
Folha - Quais são suas apostas para este inverno? O que veremos na sua estréia no SPFW?
Karlla - Penso muito na relação entre cores e sons, uma idéia que me persegue desde meu desfile auto-retrato, realizado em janeiro de 2004, na galeria Vermelho. Lá, fiz algo semelhante em que cada modelo carregava sua própria música. Agora penso numa cartela de sons: graves (pretos e marinhos), médios (cinzas e axadrezados), suaves (lilás, verde-água, azul céu) e agudos (explosão de cores culminando em amarelo).
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Há três anos, o estilista de moda masculina Maxime Perelmuter, 28, traz seu charme carioca para as passarelas paulistanas. Neste inverno ele passa a desfilar sob seu próprio nome, que se tornou maior do que a marca British Colony. Aos poucos, o estilista tem mostrado inserções de moda feminina em seus desfiles.
Já Karlla Girotto, 28, estréia hoje na SPFW. Karlla está mais para uma artista que usa a moda para se expressar do que para uma estilista que faz da arte fonte de inspiração. Com a entrada no SPFW, ela desvia levemente o rumo de seu trabalho e busca um equilíbrio entre o artístico e o comercial.
Folha - Por que decidiu mudar o nome da sua marca?
Maxime - A decisão foi natural. Às vezes o nome fica maior que a marca. Foi o que aconteceu, e agora o nome virou marca. Mudei por uma demanda de várias áreas, clientes, amigos, imprensa, mercado, consumidor e exportação. Estou muito feliz com o resultado da primeira coleção e acredito que será um grande sucesso.
Folha - Essa ação tem algum desdobramento direto na coleção ou você continua a seguir com o mesmo espírito da British Colony?
Maxime - Esta coleção é diferente, uma coleção de chegada, de apresentação de uma nova proposta. Quero utilizar o meu amadurecimento como profissional e tomar uma nova direção baseada no design para ser usado, uma coleção com cartela de poucas cores, mais definidas e escuras. No entanto existem características minhas que devem continuar.
Folha - Sua mudança deve dar novo rumo para a marca?
Karlla - Significa focar em coisas que já pensava, mas não tinha como realizar: expansão comercial, maior absorção de público, perspectivas favoráveis no varejo. Agora, as coisas estão no âmbito do possível.
Folha - Quais são suas apostas para este inverno? O que veremos na sua estréia no SPFW?
Karlla - Penso muito na relação entre cores e sons, uma idéia que me persegue desde meu desfile auto-retrato, realizado em janeiro de 2004, na galeria Vermelho. Lá, fiz algo semelhante em que cada modelo carregava sua própria música. Agora penso numa cartela de sons: graves (pretos e marinhos), médios (cinzas e axadrezados), suaves (lilás, verde-água, azul céu) e agudos (explosão de cores culminando em amarelo).
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