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"Divã", com Lilia Cabral, passa bem pelo Festival de Miami
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DEISE DE OLIVEIRA
Enviada especial da Folha Online a Miami
Na próxima segunda-feira (15), a atriz Lilia Cabral começa a trabalhar seu personagem para a próxima novela de Manoel Carlos, "Viver a Vida". Antes disso, participou da exibição de "Divã" no Festival de Cinema Brasileiro de Miami. A sala do Colony Theatre lotou, o público se divertiu e a produção é forte candidata para levar o troféu Lente de Cristal de melhor filme, a ser conhecido neste sábado.
Segundo Lilia, a protagonista de "Divã", o êxito em Miami permite ter planos maiores para o filme, como levá-lo a outros festivais internacionais.
Divulgação | ||
Lilia Cabral em cena de "Divã" com o ator Cauã Reymond; filme teve boa recepção no Festival de Miami |
"Falamos o que se entende, falamos com o coração. O que aconteceu aqui em Miami abre espaço para voar um pouco mais alto, ir para outros festivais", afirma Lilia.
A atriz atribui a boa receptividade do filme pelo público de Miami --formado basicamente por brasileiros e latino-americanos residentes na região, além dos próprios norte-americanos-- ao fato de ser uma história simples.
"O filme foi ovacionado. Não esperava. Falamos de coisas simples, que todo mundo entende e se identifica. No final da exibição, mais homens vieram falar comigo", comemora a atriz.
Inspirado na peça "Divã" --uma adaptação do romance homônimo da escritora gaúcha Martha Medeiros-- o longa tem direção de José Alvarenga Júnior. "Divã" conta a história de uma mulher de 40 anos que resolve procurar um psicanalista, e passa a questionar o casamento, a carreira e seu poder de sedução. O elenco conta ainda com os galãs José Mayer, Reynaldo Gianecchini e Cauã Reymond, que também passou pelo festival.
Para Lilia, o fato de ser um filme distribuído pela Globo Filmes e de ter sido divulgado na Globo Internacional ajudou a levar público também para a sala de cinema em Miami. Ela pondera, no entanto, que sempre há púbico para boas histórias e, principalmente, aquelas que divertem. Apesar de as comédias não terem, em geral, tradição em festivais (e principalmente se tratando de um filme brasileiro), o público de Miami acolheu bem a produção.
"Quando se tem uma boa história para contar, pode ser um tema regional, de violência, baseado em um livro. O interesse é universal. E a comédia relaxa e contribui para a receptividade. Mas se for uma comédia grotesca, também não vai para frente. Mas que comédia traz grande púbico, traz."
Dedicada nos últimos meses à divulgação de "Divã", Lilia agora parte para o estudo de mais um personagem para a televisão. Seu último trabalho foi em "A Favorita", em que interpretou uma mulher humilhada pelo marido, que deu a volta por cima, ganhou a simpatia do público e ajudou a impulsionar "Divã". O filme, agora, tem a chance de retribuir.
A repórter Deise de Oliveira viajou a convite da organização do evento.
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