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06/03/2006
-
04h42
da Efe, em Los Angeles
A vitória de Ang Lee como melhor diretor com "O Segredo de Brokeback Mountain" o deixou confuso quando seu triunfo não veio seguido de uma estatueta para seu filme.
"Não sei o que pensar. Estava seguindo o ritmo habitual nestas situações com minha estatueta, a de melhor roteiro adaptado, e quando chegou ao melhor filme [...] Não sei o que pensar. Todas as minhas felicitações a 'Crash'", admitiu com honestidade o diretor taiwanês.
"O Segredo de Brokeback Mountain", com oito indicações, só obteve três estatuetas --melhor diretor, melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora.
No entanto, o drama urbano "Crash - No Limite", com seis indicações, ficou com o troféu de melhor filme do ano, além de conseguir os de melhor roteiro original e melhor edição. "Eu estou muito orgulhoso do meu filme e voltaria a fazer o mesmo", afirmou Lee.
Em sua opinião, "O Segredo de Brokeback Mountain" é um filme que fala com o coração e ao qual espera que o público responda. "A audiência está faminta por maturidade", acrescentou.
Lee também se divertiu muito por seu filme ter se transformado em alvo de brincadeiras, agora parte da cultura popular e do qual se encontram diversas versões na internet, utilizando inclusive marionetes. "É como tem que ser, não se deve levá-lo tão a sério. Gosto que meus filmes sejam vistos por aí", acrescentou.
O realizador foi o primeiro a brincar sobre como sua família viu sua carreira ao longo destes anos. "Meus filhos preferem os filmes de John Woo", disse. No entanto, sentiu-se orgulhoso que seus filhos recebessem de outra forma "O Segredo de Brokeback Mountain", um filme que lhes emocionou e que motivou muitas conversas dentro na família.
"Para mim, foi como um novo começo. Estava cansado de meus dois últimos trabalhos, 'Hulk' e 'O Tigre e o Dragão', e 'O Segredo de Brokeback Mountain' me ensinou de tudo sobre as emoções humanas", resumiu.
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"Não sei o que pensar", diz Lee ao perder para "Crash"
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A vitória de Ang Lee como melhor diretor com "O Segredo de Brokeback Mountain" o deixou confuso quando seu triunfo não veio seguido de uma estatueta para seu filme.
"Não sei o que pensar. Estava seguindo o ritmo habitual nestas situações com minha estatueta, a de melhor roteiro adaptado, e quando chegou ao melhor filme [...] Não sei o que pensar. Todas as minhas felicitações a 'Crash'", admitiu com honestidade o diretor taiwanês.
"O Segredo de Brokeback Mountain", com oito indicações, só obteve três estatuetas --melhor diretor, melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora.
No entanto, o drama urbano "Crash - No Limite", com seis indicações, ficou com o troféu de melhor filme do ano, além de conseguir os de melhor roteiro original e melhor edição. "Eu estou muito orgulhoso do meu filme e voltaria a fazer o mesmo", afirmou Lee.
Em sua opinião, "O Segredo de Brokeback Mountain" é um filme que fala com o coração e ao qual espera que o público responda. "A audiência está faminta por maturidade", acrescentou.
Lee também se divertiu muito por seu filme ter se transformado em alvo de brincadeiras, agora parte da cultura popular e do qual se encontram diversas versões na internet, utilizando inclusive marionetes. "É como tem que ser, não se deve levá-lo tão a sério. Gosto que meus filmes sejam vistos por aí", acrescentou.
O realizador foi o primeiro a brincar sobre como sua família viu sua carreira ao longo destes anos. "Meus filhos preferem os filmes de John Woo", disse. No entanto, sentiu-se orgulhoso que seus filhos recebessem de outra forma "O Segredo de Brokeback Mountain", um filme que lhes emocionou e que motivou muitas conversas dentro na família.
"Para mim, foi como um novo começo. Estava cansado de meus dois últimos trabalhos, 'Hulk' e 'O Tigre e o Dragão', e 'O Segredo de Brokeback Mountain' me ensinou de tudo sobre as emoções humanas", resumiu.
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