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07/03/2006
-
13h50
da Folha Online
O julgamento por suposta violação dos direitos autorais em "O Código da Vinci" foi retomado nesta terça-feira, quando o escritor Dan Brown voltou a um tribunal para responder alegações de que plagiou o trabalho de dois historiadores ao compor seu best-seller. O juiz do caso adiou a audiêcia porque queria estudar as duas obras e analisar se existe realmente plágio.
Nesta terça, Michael Baigent, autor do processo contra a editora britânica de Brown, foi para o banco das testemunhas.
Baigent e Richard Leigh, dois dos três autores de "Holy Blood, Holy Grail" (publicado em português como "O Santo Graal e a linhagem Sagrada"), afirmam que Dan Brown copiou em seu romance famoso a tese central de seu livro, escrito em 1982.
Os autores, que processaram sua própria editora, Random House, que publicou também "O Código da Vinci", colocam em sua obra que Jesus sobreviveu à crucificação e casou com Maria Madalena.
Segundo essa teoria, seus descendentes se casaram com reis franceses e há uma sociedade secreta na França que pretende repor essa linhagem não só no trono desse país mas também de outras nações européias.
O advogado da Random, John Baldwin, tentou apontar diferenças entre o esboço de "The Holy Blood", escrito por Baigent e Leigh em 1978, e o enviado aos editores. Ele também alegou que um artigo de jornal, usado pelos historiadores para apoiar seu caso, não dizia que "Dan Brown usou uma trama de thriller para disseminar os temas de Holy Blood Holy Grail", como eles haviam alegado.
Em audiências anteriores, Baldwin já havia dito que disse que Baigent e Leigh "pretendiam monopolizar uma informação que já é de domínio público".
Ele acrescentou ainda que em "O Código da Vinci" não aparecem duas idéias centrais de "O Santo Graal": a existência de uma sociedade secreta que pretende restaurar os descendentes de Jesus nos tronos europeus e o fato de que a crucificação de Jesus foi falsa e ele conseguiu sobreviver.
Com agências internacionais
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O julgamento por suposta violação dos direitos autorais em "O Código da Vinci" foi retomado nesta terça-feira, quando o escritor Dan Brown voltou a um tribunal para responder alegações de que plagiou o trabalho de dois historiadores ao compor seu best-seller. O juiz do caso adiou a audiêcia porque queria estudar as duas obras e analisar se existe realmente plágio.
AP |
Escritor Dan Brown é alvo de processo de plágio |
Baigent e Richard Leigh, dois dos três autores de "Holy Blood, Holy Grail" (publicado em português como "O Santo Graal e a linhagem Sagrada"), afirmam que Dan Brown copiou em seu romance famoso a tese central de seu livro, escrito em 1982.
Os autores, que processaram sua própria editora, Random House, que publicou também "O Código da Vinci", colocam em sua obra que Jesus sobreviveu à crucificação e casou com Maria Madalena.
Segundo essa teoria, seus descendentes se casaram com reis franceses e há uma sociedade secreta na França que pretende repor essa linhagem não só no trono desse país mas também de outras nações européias.
O advogado da Random, John Baldwin, tentou apontar diferenças entre o esboço de "The Holy Blood", escrito por Baigent e Leigh em 1978, e o enviado aos editores. Ele também alegou que um artigo de jornal, usado pelos historiadores para apoiar seu caso, não dizia que "Dan Brown usou uma trama de thriller para disseminar os temas de Holy Blood Holy Grail", como eles haviam alegado.
Em audiências anteriores, Baldwin já havia dito que disse que Baigent e Leigh "pretendiam monopolizar uma informação que já é de domínio público".
Ele acrescentou ainda que em "O Código da Vinci" não aparecem duas idéias centrais de "O Santo Graal": a existência de uma sociedade secreta que pretende restaurar os descendentes de Jesus nos tronos europeus e o fato de que a crucificação de Jesus foi falsa e ele conseguiu sobreviver.
Com agências internacionais
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