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21/05/2006 - 15h21

Prefeitura e organização da Virada Cultural divergem sobre público

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DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

A apenas 4 horas do encerramento da 2ª Virada Cultural, evento que prevê uma maratona de 24 horas de atrações em mais de 500 endereços, a Prefeitura de São Paulo e a organização do projeto divergiram sobre o tamanho do público reunido até agora. A Virada, que começou às 18h de sábado, termina às 18h deste domingo com show de Luiz Melodia no Parque da Independência.

Em almoço com os jornalistas por volta das 14h deste domingo, no Mercado Municipal (centro), o prefeito Gilberto Kassab afirmou que pelo menos 2 milhões de pessoas já participaram da Virada Cultural. Minutos antes, porém, a assessoria do evento informou à imprensa que a estimativa era reunir, até o final da programação, 1,5 milhão de participantes.

A divergência também se estendeu sobre o motivo do cancelamento de alguns shows em Campo Limpo (zona sul). Kassab negou que a suspensão de apresentações tenha ocorrido por motivos de segurança "Não houve mudanças por motivo de segurança. Se houvesse, não teria porque esconder", disse o prefeito, explicando que outras 300 alterações foram feitas durante o evento.

No entanto, segundo apurou a Folha Online --e confirmaram organizadores Virada Cultural--, o subprefeito de Campo Limpo, Heitor Sertão, decidiu suspender as atrações na última sexta-feira, após reunião com a Polícia Militar, por questões de segurança.

Assim, foram cancelados os shows do cantor Celso Viáfora, que ocorreria por volta das 22h, da dupla Brunna Pinheiro & Mateus Brunete, previsto para as 23h45, e de bandas locais que tocariam no Largo do Campo Limpo durante a madrugada.

Além de Kassab, participaram do almoço no Mercado Municipal ex-prefeito José Serra (PSDB), o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, e o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil. Nas poucas palavras ditas aos jornalistas, Serra comentou que foi considerável a reação da população no centro de SP. "A cidade pertence às pessoas, e não aos bandidos", afirmou Serra.

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