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19/07/2006 - 16h23

Entre aplausos e vaias, Serra vai ao velório de Cortez, seu cabo eleitoral

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DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online

Entre aplausos e vaias --além de gritos de "fora" e "emprego" de populares--, o ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo do Estado José Serra (PSDB) compareceu ao velório do ator Raul Cortez, que era amigo íntimo e apoiador eleitoral do tucano.

Serra chegou ao local às 15h45. O ex-prefeito comentou sua amizade com o ator e inicialmente se recusou a falar sobre as eleições --mas não perdeu a oportunidade de alfinetar seu maior adversário nessa eleição, o petista Aloizio Mercadante. "Falar do Mercadante no velório do Raul seria desgostar o Raul", disse Serra.

Moacyr Lopes Junior /Folha Imagem
Velório de Cortez reúne 120 mil durante 10 horas no Teatro Municipal de São Paulo
Velório de Cortez reúne 120 mil durante 10 horas no Teatro Municipal de São Paulo
O tucano não quis comentar a pesquisa do Datafolha divulgada ontem, que mostra que o presidente e candidato à reeleição pelo PT Luiz Inácio Lula da Silva mantém a liderança entre o eleitorado, com 44% das intenções de voto, seguido pelo candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 28% -- a senadora Heloísa Helena (PSOL) apresentou crescimento de de 6% para 10% das intenções de voto.

No velório, Serra lembrou de sua amizade com Cortez, iniciada em 1963, quando assistiu à peça "Pequenos Burgueses". O tucano contou que viu o amigo pela última vez no final de 2005, em uma das internações do ator, ocasião em que lhe deu o livro "Memórias de Minhas Putas Tristes", de Gabriel García Márquez.

"Éramos amigos íntimos. Esta será a primeira campanha majoritária sem o almoço na casa do Raul", disse Serra, que comentou ainda o engajamento político do ator, um "engajamento com classe", nas palavras do ex-prefeito.

Cortez morreu às 20h15 de terça-feira (18), no hospital Sírio-Libanês, em razão de "complicações relacionadas a um câncer na região abdominal", segundo informou o hospital em nota. Ele estava internado desde o último dia 30 de junho.

A pedido de Cortez, o caixão permanece fechado durante o velório. Às 17h, o corpo deve seguir para o crematório da Vila Alpina (zona leste).

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