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09/02/2007 - 10h03

Filme "Antônia", de Tata Amaral, escapa de estereótipos

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LULIE MACEDO
do Guia da Folha

Há dois tipos de platéia para "Antônia": a dos que acompanham o hip hop de longe e a dos que vivem a cultura de perto. Para os primeiros, o filme é didático por mostrar com verossimilhança parte da rotina do rap na periferia, ainda que com tintas novelescas.

Joao Wainer/FI
Quarteto protagoniza filme "Antônia"
Quarteto protagoniza filme "Antônia"
Para o segundo grupo, tem o mérito de não repisar estereótipos que cercam o gênero há tempos (rap é música de bandido, hip hop em bairro pobre não é arte, é "inclusão social"). Os dois feitos já valeriam o ingresso, para ambas as platéias.

O que poderia ter sido uma invasão do tipo "'elite branca' descobre a favela" se mostrou mais preocupado em deixar que os personagens imprimissem de modo autônomo sua rotina na trama. Sem falar na abordagem feminina dentro do mais machista dos ambientes.

No entanto, por mais sinceras e esforçadas que tenham sido Negra Li, Leilah Moreno, Quelynah e Cindy, é o rapper Thaíde, no papel do empresário picareta Marcelo Diamante, quem paira quilômetros acima do restante do elenco de não-atores.

Pode-se questionar a qualidade das interpretações, o roteiro, o que for. Mas "Antônia" poderia ser visto menos como exercício de cinema e mais como atitude de coragem.

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