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25/04/2007
-
18h36
da Folha Online
O flautista Altamiro Carrilho, 82, se recupera de uma cirurgia no coração realizada nesta segunda-feira (23) no hospital São Lucas, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele está lúcido e passa bem, segundo a filha, Marina Carrilho.
Marina contou que o músico sentiu um mal-estar na segunda-feira da semana passada (16). "Ele teve um entupimento de artéria e colocou uma ponte de safena", explicou.
Segundo o hospital, ele foi submetido a uma cirurgia de revascularização miocárdica para implantação de três pontes (duas mamárias e uma safena).
Carrilho passa bem e deve sair da UTI em dois dias, disse Marina nesta quarta-feira. "Estive com ele hoje à tarde, conversando. Fiquei bem mais calma. Ele também conversou com a irmã."
Segundo o assessor de imprensa de Carrilho, Sérgio Pargana, já se sabia que o músico teria de ser submetido a uma cirurgia ("Uma pequena correção na válvula do coração"), mas a agenda de shows não permitia.
Depois que ele passou mal, o médico resolveu que era hora de fazer a cirurgia, informou Pargana. "Não houve risco de morte", reforçou.
Segundo Pargana, Carrilho deve permanecer em repouso pelos próximos seis meses, antes de retomar as apresentações.
Carreira
Autor de cerca de 200 músicas dos mais variados ritmos e estilos, Altamiro Carrilho possui uma longa carreira, com mais de cem gravações em discos, fitas e CDs.
O flautista nasceu em 21 de dezembro de 1924 em Santo Antônio de Pádua (RJ). Começou a brincar com uma flauta de bambu, feita por ele mesmo, aos 5 anos. Em 1940, mudou-se com a família para Niterói (RJ). De dia, trabalhava como farmacêutico e, à noite, dedicava-se à música.
Em 1949, gravou o seu primeiro disco, "Flauteando na Chacrinha". Em 1955, formou a Bandinha de Altamiro Carrilho, quando gravou o maxixe "Rio Antigo", que vendeu 960 mil cópias em apenas seis meses.
Carrilho apresentou-se em diferentes países, como Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, EUA e a ex-União Soviética.
O músico acumulou vários prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o Prêmio Sharp de 1997 de melhor CD instrumental, com "Flauta Maravilhosa".
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Leia o que já foi publicado sobre Altamiro Carrilho
Flautista Altamiro Carrilho se recupera de cirurgia no coração
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O flautista Altamiro Carrilho, 82, se recupera de uma cirurgia no coração realizada nesta segunda-feira (23) no hospital São Lucas, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele está lúcido e passa bem, segundo a filha, Marina Carrilho.
Divulgação |
Altamiro Carrilho é autor de cerca de 200 composições e ganhou vários prêmios |
Segundo o hospital, ele foi submetido a uma cirurgia de revascularização miocárdica para implantação de três pontes (duas mamárias e uma safena).
Carrilho passa bem e deve sair da UTI em dois dias, disse Marina nesta quarta-feira. "Estive com ele hoje à tarde, conversando. Fiquei bem mais calma. Ele também conversou com a irmã."
Segundo o assessor de imprensa de Carrilho, Sérgio Pargana, já se sabia que o músico teria de ser submetido a uma cirurgia ("Uma pequena correção na válvula do coração"), mas a agenda de shows não permitia.
Depois que ele passou mal, o médico resolveu que era hora de fazer a cirurgia, informou Pargana. "Não houve risco de morte", reforçou.
Segundo Pargana, Carrilho deve permanecer em repouso pelos próximos seis meses, antes de retomar as apresentações.
Carreira
Autor de cerca de 200 músicas dos mais variados ritmos e estilos, Altamiro Carrilho possui uma longa carreira, com mais de cem gravações em discos, fitas e CDs.
O flautista nasceu em 21 de dezembro de 1924 em Santo Antônio de Pádua (RJ). Começou a brincar com uma flauta de bambu, feita por ele mesmo, aos 5 anos. Em 1940, mudou-se com a família para Niterói (RJ). De dia, trabalhava como farmacêutico e, à noite, dedicava-se à música.
Em 1949, gravou o seu primeiro disco, "Flauteando na Chacrinha". Em 1955, formou a Bandinha de Altamiro Carrilho, quando gravou o maxixe "Rio Antigo", que vendeu 960 mil cópias em apenas seis meses.
Carrilho apresentou-se em diferentes países, como Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, EUA e a ex-União Soviética.
O músico acumulou vários prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o Prêmio Sharp de 1997 de melhor CD instrumental, com "Flauta Maravilhosa".
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