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03/10/2002
-
16h20
As infecções do vírus Bugbear --também conhecido como Tanatos-- deram um salto de ontem para hoje. De acordo com a empresa de antivírus corporativo MessageLabs, mais de 70 mil casos de infecção foram reportados desde o seu surgimento --esta semana--, 30 mil deles nas últimas 24 horas. No ambiente doméstico, o número de PCs infectados passou de 2.000 para mais de 14 mil, segundo a Trend Micro.
Mas o que ninguém esperava é que essa nova ameaça pudesse trazer benefícios. O fato de os usuários estarem atualizando seus antivírus por causa do Bugbear fez com que as contaminações do Klez --mais ativa praga até então-- caíssem.
"Normalmente sabemos de cerca de 20 mil casos de infecções diárias do Klez", disse Paul Wood, gerente da ferramenta Virus Eye da Message Labs. "Esse número caiu para 6.00 e está diminuindo à medida em que as pessoas atualizam seus softs."
Jack Clark, da equipe de emergência da fabricante de antivírus Network Associates, disse que atualmente o Bugbear é responsável por entre 30% e 40% de todas as infecções em desktops no mundo. "Se formos analisar, não há motiva para esse vírus estar se espalhando dessa forma, já que todas as empresas de antivírus disponibilizaram ferramentas de remoção da praga".
"Os usuários têm que se acostumar a atualizar o software antivírus com mais frequência para reduzir a ação dessas ameaças", disse Clark.
O Bugbear foi descoberto na Malásia no início desta semana e é capaz de desabilitar softs de segurança e roubar senhas e informações sigilosas.
O vírus se autocopia em um diretório do Windows e cria um arquivo .exe no sistema. Um vez ativado --normalmente quando o computador é reiniciado--, o vírus desabilita softs antivírus e firewall e instala um código maliciosos, detectado como Hoocker.dll. Qualquer coisa que o usuário digitar, como senhas ou informações pessoais, será enviada para o hacker.
Além disso, o vírus tenta infectar todos os computadores da rede através da lista de endereços ou arquivos compartilhados.
A Symantec já disponibilizou uma ferramenta gratuita para a remoção do vírus, para instalá-la, visite o site da empresa e siga as instruções.
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Vírus Bugbear contamina mais de 70 mil PCs e reduz ação do Klez
da Folha OnlineAs infecções do vírus Bugbear --também conhecido como Tanatos-- deram um salto de ontem para hoje. De acordo com a empresa de antivírus corporativo MessageLabs, mais de 70 mil casos de infecção foram reportados desde o seu surgimento --esta semana--, 30 mil deles nas últimas 24 horas. No ambiente doméstico, o número de PCs infectados passou de 2.000 para mais de 14 mil, segundo a Trend Micro.
Mas o que ninguém esperava é que essa nova ameaça pudesse trazer benefícios. O fato de os usuários estarem atualizando seus antivírus por causa do Bugbear fez com que as contaminações do Klez --mais ativa praga até então-- caíssem.
"Normalmente sabemos de cerca de 20 mil casos de infecções diárias do Klez", disse Paul Wood, gerente da ferramenta Virus Eye da Message Labs. "Esse número caiu para 6.00 e está diminuindo à medida em que as pessoas atualizam seus softs."
Jack Clark, da equipe de emergência da fabricante de antivírus Network Associates, disse que atualmente o Bugbear é responsável por entre 30% e 40% de todas as infecções em desktops no mundo. "Se formos analisar, não há motiva para esse vírus estar se espalhando dessa forma, já que todas as empresas de antivírus disponibilizaram ferramentas de remoção da praga".
"Os usuários têm que se acostumar a atualizar o software antivírus com mais frequência para reduzir a ação dessas ameaças", disse Clark.
O Bugbear foi descoberto na Malásia no início desta semana e é capaz de desabilitar softs de segurança e roubar senhas e informações sigilosas.
O vírus se autocopia em um diretório do Windows e cria um arquivo .exe no sistema. Um vez ativado --normalmente quando o computador é reiniciado--, o vírus desabilita softs antivírus e firewall e instala um código maliciosos, detectado como Hoocker.dll. Qualquer coisa que o usuário digitar, como senhas ou informações pessoais, será enviada para o hacker.
Além disso, o vírus tenta infectar todos os computadores da rede através da lista de endereços ou arquivos compartilhados.
A Symantec já disponibilizou uma ferramenta gratuita para a remoção do vírus, para instalá-la, visite o site da empresa e siga as instruções.
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