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21/05/2003 - 06h06

Cresce número de pontos de acesso gratuito à web no Brasil

MARIJÔ ZILVETI
da Folha de S.Paulo

As regiões nobres de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro foram as primeiras a oferecer locais públicos para acessar de graça a internet. Entre os pioneiros, havia museus em São Paulo que mostravam em seus quiosques páginas com a exposição da época e centros culturais cujas poucas máquinas eram disputadas por estudantes e executivos.

Com a democratização da informação transformada em bandeira por governos estaduais e municipais e por ONGs, chegou a vez de abrir locais com acesso à rede para os sem-micro. Em comunidades carentes, a internet chegou por meio de cursos com o trabalho do CDI (Comitê para Democratização da Informática), que já ajudou a formar 34 mil alunos em 49 cidades do país.

Em mais de cem agências dos Correios, a maioria concentrada na Grande São Paulo, no interior e no Rio de Janeiro, o internauta pode navegar por 15 minutos. É pouco tempo, mas, nesse período, dá para abrir webmail e enviar cibercartões. As máquinas sempre estão ocupadas e, na hora do almoço, formam-se filas.

As bibliotecas municipais são outro local onde o sem-micro pode passar de 20 minutos a uma hora. A demanda é tão grande que, em cidades como Porto Alegre, o internauta às vezes acaba desistindo da oferta gratuita e prefere pagar R$ 2 por 15 minutos em cibercafés.
Se o usuário fizer reserva com três dias de antecedência, por telefone, na Biblioteca Virtual da Torre Malakoff, em Recife, poderá navegar por uma hora.

Em Brasília, na região Centro-Oeste, há poucos pontos de acesso, e a capital goiana oferece uma biblioteca virtual com direito a 30 minutos diários de uso.

Já os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo são os mais opulentos em acesso público para todas as classes sociais.

Da Central do Brasil, passando pela região metropolitana de São Gonçalo, a Paquetá, ilha do Governador, zona sul e norte, o carioca pode surfar pela rede em dezenas de locais. No Espírito Santo, apenas um local permite duas horas de acesso, o maior tempo disponível em todo o mapa brasileiro levantado pela Folha.

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