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08/10/2003 - 08h38

Pirataria ainda supera venda de músicas na internet

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FERNANDO BADÔ
da Folha de S.Paulo

A troca ilegal de músicas pela internet supera a venda legal em alguns países do mundo. É o que dizem os dados divulgados na semana passada pela International Federation of the Phonographic Institute, um grupo que representa as gravadoras pelo mundo.

A queda nas vendas em todo o planeta foi de 11%, atingindo um total de US$ 12,7 bilhões, contra US$ 14,2 bilhões no mesmo período do ano passado. O motivo seria a troca de arquivos pela rede.

É esse o cenário que o Napster vai encontrar quando reativar as operações --previstas para ocorrer amanhã--, bem diferente daquele presenciado em julho de 2001, quando uma decisão judicial o obrigou a sair do ar.

Como agora terá de cobrar dos usuários, é provável que passe a sentir na pele o efeito dos downloads feitos via redes P2P. Além disso, desta vez terá de enfrentar concorrentes.

O iTunes Music Store (www.apple.com/itunes) vende cada faixa por US$ 0,99. O acervo do site conta com mais de 200 mil músicas, mas o programa só funciona em máquinas Macintosh.

Os concorrentes diretos do Napster devem ser o BuyMusic (www.buymusic.com), que cobra US$ 0,79 por download, e o MusicMatch (www.musicmatch.com), que cobra US$ 0,99. Ambos oferecem mais de 300 mil músicas. O Napster promete 500 mil títulos, a US$ 0,99 cada um.

A empresa Big Champagne (www.bigchampagne.com), com sede em Beverly Hills, Califórnia, vê o compartilhamento de MP3 na rede como uma espécie de pesquisa refinada sobre tendências e hits em potencial do mercado fonográfico americano.

A empresa cruza números de IP (a carteira de identidade de um computador) com códigos de área nos Estados Unidos. Por meio do IP, o software da empresa identifica a localização do computador que está baixando determinada música, comparando sua média de downloads em uma cidade com as vezes que a mesma é tocada em rádios.

Gerenciando uma média de 50 milhões de downloads diários nos EUA, a Big Champagne presta consultoria para agentes, empresários e executivos de gravadoras, para que tentem entender o fenômeno P2P.

Colaborou Alexandre Matias, free-lance para a Folha

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