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05/11/2003
-
09h21
ALEXANDRE MANDL
da Folha de S.Paulo
Comprar uma lista de endereços de e-mail é questão de segundos. A reportagem investigou quais as opções dos spammers e concluiu: a premissa é verdadeira.
Logo na primeira tentativa seria possível comprar 40 mil endereços. A transação, que poderia ser feita toda por telefone, durou menos de 15 minutos. Depois de discarmos para um anúncio que chegou por spam, o vendedor atendeu. Explicou rapidamente como seria o negócio. Feito o depósito de R$ 30 numa conta do banco Itaú, ele se comprometia a enviar as mensagens em poucos minutos. Se necessário, hospedaria até mesmo uma página HTML, em um servidor não revelado, para enviá-la como e-mail. Nesse caso, o custo subiria para mais R$ 200.
Telefone desligado, a reportagem seguiu até a rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. Várias barracas que vendem produtos piratas foram consultadas. Só uma confirmou a venda das listas. Quando o interesse na compra foi confirmado, o vendedor chamado de Gavião sumiu em meio a multidão da rua. Vinte minutos depois voltou com algo escondido debaixo da sua camiseta, era o CD com a lista. Por R$ 20 a compra foi fechada depois do aviso "não conte para ninguém".
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da Folha de S.Paulo
Comprar uma lista de endereços de e-mail é questão de segundos. A reportagem investigou quais as opções dos spammers e concluiu: a premissa é verdadeira.
Logo na primeira tentativa seria possível comprar 40 mil endereços. A transação, que poderia ser feita toda por telefone, durou menos de 15 minutos. Depois de discarmos para um anúncio que chegou por spam, o vendedor atendeu. Explicou rapidamente como seria o negócio. Feito o depósito de R$ 30 numa conta do banco Itaú, ele se comprometia a enviar as mensagens em poucos minutos. Se necessário, hospedaria até mesmo uma página HTML, em um servidor não revelado, para enviá-la como e-mail. Nesse caso, o custo subiria para mais R$ 200.
Telefone desligado, a reportagem seguiu até a rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. Várias barracas que vendem produtos piratas foram consultadas. Só uma confirmou a venda das listas. Quando o interesse na compra foi confirmado, o vendedor chamado de Gavião sumiu em meio a multidão da rua. Vinte minutos depois voltou com algo escondido debaixo da sua camiseta, era o CD com a lista. Por R$ 20 a compra foi fechada depois do aviso "não conte para ninguém".
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